Oil & Gas

Oceana Offshore protocola prospecto para fazer seu IPO

A oferta será primária – quando os recursos vão para o caixa da empresa – e secundária, quando um acionista atual vende parte da sua fatia.

A Oceana Offshore, que junto com suas controladas forma o Grupo CBO, protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto preliminar para a realização de uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), conforme havia sido antecipado pelo Valor. A oferta será primária – quando os recursos vão para o caixa da empresa – e secundária, quando um acionista atual vende parte da sua fatia.

Ainda não há informação oficial sobre prazos da oferta, volume de ações, faixa indicativa de preço ou mesmo quem são os acionistas vendedores. O Grupo CBO é controlado por Vinci Partners (40%), Pátria (40%) e BNDESPar (20%).

A CBO é uma companhia de navegação, operadora de uma frota de 32 embarcações de apoio offshore, presente nas principais bacias de petróleo brasileiras e no Mar do Norte, dando suporte às plataformas de exploração e produção de petróleo. Das 32 embarcações, 17 são do tipo PSV (platform supply vessel), 7 do tipo AHTS (anchor handling tug supply vessel), 5 do tipo OSRV (oil spill response vessel) e 3 do tipo RSV (remotely support vessel).

Na oferta primária, os recursos serão destinados para ampliação, atualização e adequação da frota, além de aquisição de empresas que atuam no mesmo setor, mas as fatias de cada uma dessas opções ainda não foram revelados.

No primeiro semestre deste ano, a CBO teve receita líquida de R$ 669,291 milhões, com alta anual de 22,7%. O lucro bruto foi de R$ 350,081, com expansão de 19,5%.

Em maio deste ano o Grupo CBO chegou a um acordo com a ThyssenKrupp Marine Systems para a venda do Estaleiro Oceana. A transação foi aprovada pelo Cade em junho e tem a conclusão prevista com o recebimento do valor de venda ainda para 2020. “A venda do Estaleiro Oceana, portanto, está alinhada com o plano de negócios da Companhia, que prevê um crescimento por meio da compra de embarcações existentes (e já operacionais) e não mais por meio de um programa de construção naval, tal como foi em seu passado recente”, diz o prospecto.

A oferta será coordenada por BTG Pactual, Bradesco BBI, Citi, Santander Brasil, XP, BB-BI e ABC Brasil.

 

 

Fonte: Valor Investe

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