Navios e portos poderão ser operados sem o elemento humano
Desde que o setor marítimo mundial começou a discutir, já há alguns anos, a plausibilidade de navios autônomos para o transporte de mercadorias, uma transformação disruptiva agita as atividades marítimas e portuárias em nível global. Não estamos distantes do tempo em que navios e portos poderão ser operados sem o elemento humano. Ainda que improvável sua predominância no setor, a autonomia, agora, está no centro da arena da competição.
O mundo marítimo entendeu rapidamente como as inovações tecnológicas e a inteligência artificial poderiam acelerar a autogestão da navegação e dos portos, aportando volumosos investimentos na modernização dos sistemas a bordo de navios.
Projetos antes imagináveis na ficção se tornaram realidade. Lançado no fim de 2021, o navio norueguês Yara Bierkeland, que combinou tecnologia e eficiência energética, foi pioneiro entre os navios autônomos, ainda que não tenha excluído completamente a presença de uma equipe humana a bordo. Em seguida, o Mikage, da japonesa Mitsui Lines, conseguiu atracar sozinho, usando drones para soltar os cabos para os trabalhadores portuários. A transformação apenas começou.
Fonte: Portos e Navios