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Modelos de integração de dados na gestão de infraestrutura são apresentados em Seminário de Construção Digital

A partir do cruzamento de dados e projeções, a gestora ambiental que atuava nas obras em execução pelo DNIT na BR-304/RN elaborou um modelo preditivo e propôs alteração no projeto para harmonizar a construção de um elemento de drenagem e uma passagem de fauna. A mudança solucionou o problema antecipadamente, sem aumento de custos. Este foi o exemplo de integração de dados e soluções rápidas citado por Fernando Zago em sua palestra, nesta quarta-feira (4), último dia do Seminário de Construção Digital – Aplicação do BIM em Infraestrutura de Transportes, promovido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

A palestra de Zago tratou da “Gestão Ambiental BIM + GIS”. O geógrafo Vinicius Fillier abordou, em sua exposição, “A integração da ciência do Onde com a ciência da Informação da Construção”, defendendo a necessidade de os dados do BIM e do GIS (ou SIG – Sistema de Informações Geográficas) serem trabalhados de forma conjunta. Maurício Malanconi falou, em sua palestra, sobre o BIM Geotécnico, e Ednardo Rodrigues e Natália Bittencourt, sobre o sistema “Valec Ambiental”.

O seminário reuniu, de 2 a 4 de dezembro, profissionais do setor público, privado e especialistas do meio acadêmico para debater estratégias de implantação do BIM (Building Information Modeling – ou Modelo da Informação da Construção), os principais cases e as formas de melhorar o posicionamento no mercado. O curso, realizado no auditório do DNIT, em Brasília, foi transmitido pelo Youtube.

Ao encerrar o Seminário, o diretor executivo do DNIT, André Kuhn, destacou o inevitável processo de evolução tecnológica na área de elaboração de projetos e fiscalização de obras. Lembrou a transição da elaboração dos projetos no papel para o meio eletrônico, em referência ao Autocad. E atualmente, citou a evolução do Autocad para a metodologia BIM.

“Há uma certa dificuldade, mas não há como fugir. Quanto mais tempo demorarmos para nos adaptarmos, mais estaremos perdendo”, comentou. Em sua opinião, o Brasil está evoluindo na área.

Fonte: DNIT

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