Ministro apresenta programa de concessões a investidores norte-americanos
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, manteve uma série de encontros com investidores durante visita a Washington, nos Estados Unidos, nesta quinta (27) e sexta-feira (28). Objetivo era apresentar o plano de concessões do governo brasileiro, que inclui aeroportos, ferrovias, rodovias e portos. Entre 2020 e 2022, há previsão de R$ 180,22 bilhões em investimentos a partir das concessões de novos lotes de aeroportos, ferrovias, portos e rodovias.
“Essas agendas têm sido muito importantes para mostrar que o Brasil sabe quais são os seus desafios econômicos, como ele está preparado para enfrentar esses desafios e o que nós estamos fazendo em termos de estruturação de projetos, o que nós estamos colocando para os investidores do mundo inteiro acerca dos projetos de infraestrutura”, avalia o ministro. “E nós temos observado um interesse muito grande no Brasil, um estudo profundo das questões nacionais, dos nossos projetos. Isso é um termômetro, mostra que nossos ativos vão ser procurados, que há um interesse grande no nosso país e que realmente o Brasil é a bola da vez”, completou.
OTIMISMO – Somente neste ano, o ministério já concedeu à iniciativa privada 23 ativos, totalizando arrecadação de R$ 5,76 bilhões com as outorgas. Até o final do ano, serão realizados outros leilões de rodovias, ferrovias e portos, com previsão de investimentos da ordem de R$ 29,78 bilhões. “Os investidores estrangeiros que estão apostando nas oportunidades de negócios que o Brasil tem proporcionado vieram para ficar, porque estão acreditando no país, no crescimento econômico e do PIB, e na alta movimentação de cargas e passageiros. Há um otimismo que está sendo convertido em investimentos”, avalia o ministro.
Um dos setores que têm atraído o interesse de grupos internacionais é o de aeroportos. Recentemente, o Brasil aprovou nova legislação que moderniza o mercado da aviação civil, com a abertura à participação de 100% de capital estrangeiro no transporte aéreo doméstico. “O interesse no Brasil está em alta. Há uma crença muito grande no país e não poderia ser diferente. Temos o 6º maior mercado de aviação do mundo, mas que pode se tornar facilmente o 3º maior mercado de aviação”, afirmou Freitas. As agendas de apresentação do plano de concessões, em Washington, foram realizadas com investidores, analistas e clientes do Allianz, BlackRock, Citigroup, Blackstone Group, Goldman Sachs, Morgan Stanley, ACG e Dentons Group.
Fonte: Ministério da Infraestrutura