Ministro apresenta nos Estados Unidos políticas para a melhoria dos serviços de transportes

O ministro da Infraestrutura do Brasil, Tarcísio Gomes de Freitas, participou, em Washington, de um painel no Americas Transportation Summit – evento realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Freitas falou sobre o “Desenvolvimento de políticas para a melhoria dos serviços de transportes”, ao lado de ministros da Argentina, do Chile, de representante do governo dos Estados Unidos e de especialistas no tema.
A 1ª edição do Americas Transportation Summit, realizada no edifício-sede do BID, envolve os setores público e privado em discussões sobre práticas inovadoras para promover serviços de transporte eficientes, competitivos e seguros, no âmbito da Quarta Revolução Industrial. O encontro aborda três grandes desafios do setor de transporte: evolução de tecnologias exponenciais; políticas para incentivar a inovação; e mecanismos inovadores para financiar a infraestrutura. Novas tecnologias no setor de transporte vêm provocando mudanças com implicações políticas.
FREE FLOW – Em sua apresentação, o ministro abordou o cenário atual da infraestrutura no Brasil e como as tecnologias emergentes podem favorecer os serviços de transporte. “O Brasil vai passar por um ciclo enorme de transferências de ativos, de concessões para a iniciativa privada. Teremos concessões de várias rodovias, ferrovias, terminais portuários e aeroportos, e obviamente a questão da tecnologia está relacionada a isso tudo, o que nos desafia”, afirmou o ministro. “Lançamos recentemente, em maio, o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), que congrega vários documentos necessários ao transporte no Brasil. Esse projeto está em teste hoje, e a gente o considera bastante importante para eliminar as filas (de caminhões nas rodovias)”, destacou.
O ministro falou também sobre o sistema automático de cobrança de pedágio em teste no Brasil, tecnologia conhecida como free flow, como um exemplo de uso de sistemas inteligentes no setor de transportes. “Também estamos investindo em concessões de rodovia aproveitando um pouco da experiência chilena no uso do free flow. Tivemos a oportunidade de conhecer, e a ideia de usar o free flow é para aumentar a nossa base de pagantes, aumentar a justiça tarifária, fazendo com que haja o pagamento por quilômetro rodado”, explicou.
Fonte: Ministério da Infraestrutura