Mercosul precisa superar entraves que prejudicam o comércio
Reunião realizada pelo Conselho de Relações Internacionais (CRI) da FecomercioSP no dia 2 de agosto tratou da trajetória do Mercado Comum do Sul (Mercosul) ao longo de seus 30 anos de existência, colocou em pauta a flexibilização na negociação de acordos comerciais entre os países do bloco e, também, debateu o acordo de livre-comércio entre Brasil e Chile, que avançou mais uma etapa no Congresso brasileiro recentemente.
Em relação ao atual estado do Mercosul, o CRI recebeu o presidente da Alaby Consultores Associados, Michel Alaby, que avaliou a forma como o Brasil perdeu a grande liderança que tinha no bloco e como questões ideológicas estão se tornando um impeditivo para avanços que poderiam tornar a união aduaneira mais competitiva. Ele também acredita que haverá pouquíssimos avanços com o Brasil na atual presidência do Mercosul, em função de diversos problemas.
Acordo de Comércio Brasil e Chile
O sócio-diretor da consultoria de internacionalização de pequenas e médias empresas Pro América, Oscar Páez Gamboa, também esteve presente e tratou do acordo de livre-comércio entre Brasil e Chile (no âmbito do Mercosul), recentemente aprovado na Câmara dos Deputados, e das estratégias que empresas brasileiras podem adotar para chegar de forma eficiente àquele mercado.
Ele ponderou que há inúmeras possibilidades de negócios para exportadoras brasileiras de produtos básicos, alimentos e bebidas (setor que será beneficiado pelo novo acordo), mas que, independentemente do acordo, é essencial um esforço de promoção no mercado chileno para divulgação do produto.