Lucro da Neoenergia cresce quase 70% no 1º tri, a R$509,7 mi
A elétrica Neoenergia (NEOE3B.SO) teve lucro líquido 69,5 por cento maior no primeiro trimestre, na comparação com igual período de 2018, totalizando 509,7 milhões de reais, conforme demonstração de resultados divulgada.
A companhia, controlada pela Iberdrola (IBE.MC), registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de 1,3 bilhão de reais nos primeiros três meses deste ano, aumento de 28 por cento.
Ainda de acordo com o balanço, a empresa fechou o trimestre com alavancagem de 3,43 vezes, leve redução ante a de 3,49 vezes há um ano.
O grupo Neoenergia atua no segmento de distribuição por meio das suas controladas Coelba, no Estado da Bahia, a Celpe, em Pernambuco e Paraíba, a Cosern, no Rio Grande do Norte, e Elektro, em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
No primeiro trimestre, a Neoenergia, por meio das quatro distribuidoras do Grupo, alcançou o patamar de 13,9 milhões de consumidores ativos, registrando um crescimento de 1,7 por cento no número de clientes.
Além disso, a energia distribuída pelas distribuidoras da Neoenergia, somando-se mercados livre e cativo, foi de 14.824 GWh no período, aumento de 5,82 por cento em relação ao mesmo período de 2018.
Entre outros indicadores, a Neonergia fechou o trimestre com investimentos de 1,13 bilhão de reais (alta de 74,7 por cento) e dívida bruta consolidada, incluindo empréstimos, debêntures e instrumentos financeiros, de 19,8 bilhões, o que representa avanço de 4,74 por cento.
Em comunicado em paralelo, a Neonergia também disse que o conselho de administração da companhia aprovou a submissão, para deliberação em assembleia no dia 29 de abril, do pedido de adesão da elétrica ao segmento especial de listagem do Novo Mercado e do pedido de registro de oferta pública de ações, “dentre outras matérias atinentes aos atos preparatórios para a potencial oferta”.
No fim de março, a Reuters revelou que a Neoernergia contratou as unidades de banco de investimento de JPMorgan, Bank of America e Banco do Brasil para a realização de sua oferta de ações.
A empresa chegou a tentar promover algo em 2017, mas recuou após os preços ficaram aquém das expectativas.
Fonte: Reuters