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Investimentos no setor de óleo e gás representam oportunidade, mas ambiente regulatório merece atenção

Oportunidades de investimentos no setor de petróleo e gás, no Brasil, foi a pauta do Conselho Superior de Infraestrutura (Coinfra) da Fiesp. Dirceu Amorelli, diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e palestrante sobre o tema, lembrou que, enquanto o pré-sal tem 300 poços e o offshore 6 mil poços, o onshore detém 23 mil poços, mas com apenas 3% da área contratada.

“No mundo, em 2018, foram perfurados 67 mil poços. No Brasil, foram apenas 128. Isso mostra quanto o país tem de potencial para aumentar significativamente sua produtividade, mas temos que trazer um marco regulatório que reduza as barreiras de entrada. Não basta só isso, tem que trabalhar as leis também”, destacou.

Diante de todo esse potencial avaliado, Amorelli argumentou que é preciso atrair investimentos, com oportunidade de participação também de pequenas e médias empresas. “Para isso, é preciso criar um ambiente regulatório e legal. A percepção de risco precisa ser mudada no sentido de que o empresário tenha interesse em participar desse setor”, disse.

O Brasil tem hoje produção de 3,5 milhões de barris de óleo por dia. A participação do pré-sal é de 61%; offshore convencional, 31%; e o onshore, apenas 7%. “Em dois anos, o onshore saiu de 4% para 7%, o que mostra seu potencial”.

Amorelli falou ainda aos presentes sobre o plano de desinvestimento da Petrobras. “São 183 campos, sendo 169 deles campos maduros. Por isso precisamos de empresas que topem fazer o gerenciamento”, concluiu.

Fonte: FIESP

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