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Investimento de R$ 7 milhões: Grupo SADA inicia transição de frota para caminhões movidos a GNV

Em comunicado, companhia destacou a meta de saltar de 6 para 31 veículos a gás veicular natural na frota até o fim do primeiro trimestre de 2025.

O Grupo SADA anunciou a descarbonização da frota a partir da mudança de parte de caminhões movidos a diesel para veículos que utilizam gás natural veicular (GNV). Com investimento de R$ 7 milhões, a companhia declarou que a frota de caminhões a gás passará de 6 para 31 veículos até o final do primeiro trimestre de 2025 — fazendo o Grupo SADA representar cerca de 25% de market share da frota de caminhões GNV circulante no país.

Estima-se que caminhões movidos a GNV podem reduzir, em média, 20% as emissões de CO2. Além disso, os veículos emitem quantidades menores de poluentes atmosféricos como óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado.

Segundo o diretor de Operações e Negócios do Grupo SADA, Ricardo Ramos, a indústria de transportes tem um papel fundamental no desafio global de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. “A transição para o GNV é uma etapa importante para reduzirmos nossa pegada de carbono, ao mesmo tempo que garantimos operações eficientes e seguras.”

O executivo destacou que o uso de caminhões que podem ser abastecidos com o gás natural veicular traz outros benefícios que ajudam a promover práticas mais sustentáveis em nossas operações de transporte e logística. Ramos também reforçou que a mudança não é positiva apenas para o meio ambiente, mas para o futuro do Grupo SADA.

“Acreditamos que a adoção de tecnologias sustentáveis é essencial para garantir a competitividade em um mercado que valoriza a responsabilidade socioambiental”, disse. “Esperamos que o nosso pioneirismo com essa iniciativa inspire outros players.”

TESTES COM A OPERAÇÃO GNV

O diretor Comercial do Grupo SADA, Marcelo Loureiro, afirmou que o investimento na frota GNV faz parte de um alinhamento estratégico com a cadeia automotiva. “Nosso compromisso com a descarbonização é uma estratégia alinhada com os nossos clientes. Por isso, trouxemos os primeiros investimentos para apoiar o transporte entre as plantas da GM e Stellantis e nossos pátios em São Bernardo do Campo (SP) e Betim (MG), respectivamente.”

Os testes realizados com as frotas percorrendo quilometragens similares utilizando diesel e GNV comprovam que a meta de redução de emissões está sendo cumprida. “Comparamos as emissões de CO2 em equipamentos utilizando diesel S10, S500 e GNV. Ao final desses testes iniciais, os caminhões GNV apresentaram um resultado próximo à média de mercado, com redução de 15% em emissões de CO2”, destacou Loureiro.

 

 

 

Fonte: Mundo Logística