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Hidrovias do Brasil inaugura simulador de manobras para treinamento

De acordo com a empresa, equipamento permitirá simulação de cenários desafiadores para mitigar riscos em operações realizadas nos rios da região amazônica.

Com foco em segurança da navegação pelos rios amazônicos e eficiência da operação, a Hidrovias do Brasil anunciou o investimento em um simulador de manobras, tecnologia inédita em empresas de navegação no Brasil. O equipamento foi instalado em novembro, no centro de treinamento especializado montado pela companhia no TUP (Terminal de Uso Privado) de Barcarena (PA).

Com sistema de navegação completo, o simulador possui radar e carta eletrônica, reproduzindo um ângulo de visão de 180º da cabine dos empurradores que hoje realizam o transporte de cargas na região. O simulador permite que os comandantes participem, na prática, do enfrentamento de cenários adversos que podem prejudicar a navegabilidade, incluindo questões climáticas.

Segundo a vice-presidente de Operações e Comercial da Hidrovias do Brasil, Gleize Gealh, a nova tecnologia permitirá o aprimoramento, capacitação e desenvolvimento da tripulação da companhia. “Nosso principal objetivo é trazer mais segurança para nossa tripulação, operação e para todas as pessoas das comunidades no entorno de onde atuamos, além de trazer mais eficiência operacional.”

A diretora de Engenharia, Inovação e Tecnologia de Negócios da Hidrovias do Brasil, Mariana Yoshioka, destacou que o investimento em tecnologia é fundamental para assegurar operações seguras, eficientes e sustentáveis. “Para nós, é um grande orgulho sermos pioneiros neste projeto tão necessário para o desenvolvimento da navegação e também para oferecer ainda mais qualificação e treinamento aos nossos colaboradores.”

A companhia também está avaliando a possibilidade de, no futuro, ampliar o uso do simulador para a comunidade no entorno da operação, em parceria a ser construída com a Marinha do Brasil e com a prefeitura local, a fim de oferecer capacitação e desenvolvimento da região.

 

 

Fonte: Portos e Navios

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