Há mais de 40 entraves para a exportação brasileira
O exportador brasileiro enfrenta pelo menos 43 barreiras comerciais impostas por países que compõem o G-20, segundo informações da Confederação Nacional da Indústria (CNI), obtido pelo Estadão.
Diversos produtos exportados pelo Brasil são alvo de algum tipo de entrave no comércio internacional, como cotas, questões sanitárias, controle de preço e subsídio. Na China, o imposto de importação varia de acordo com a temperatura do produto: caso o produto seja exportado abaixo de -18ºC, é cobrada uma tarifa de 7,5%; se chegar com uma temperatura acima de -18ºC, a tarifa sobe para 30%.
O Ministério da Economia garante que “o tratamento das barreiras é parte da agenda de autoridades em missões ao exterior”. Outro problema enfrentado pelos produtos brasileiros são barreiras sanitárias e fitossanitárias, o que atinge produtos como carnes e agrícolas. Entre as alegações dos países para embargos estão doenças registradas no Brasil há mais de sete anos – caso da vaca louca, usada para justificar embargo no Japão.Na União Europeia, há a proibição de entrada de carne suína pelo histórico de febre aftosa no Brasil, apesar de a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) certificar que o Brasil cumpre com os padrões internacionais. Além disso, há ainda barreiras técnicas a calçados, produtos elétricos e eletrônicos, açúcar, suco de laranja, cadernos, pedras ornamentais e outros.
De acordo com Leonardo Lahud, secretário de Comércio Exterior substituto do Ministério da Economia, essas barreiras tarifárias são o principal entrave ao comércio atualmente.
Fonte: Diário do Comércio e Indústria – DCI