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Guedes: PIB do Brasil deve superar projeções mais otimistas

O ministro da Economia Paulo Guedes, disse na segunda-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) de seu país superará as projeções mais otimistas até o final de 2022.

 Guedes explicou que o índice que mede toda a riqueza produzida em bens e serviços seria de cerca de 3% ou provavelmente superior. “Claro que vamos crescer mais”, enfatizou.

Ele também admitiu ter “discutido essa possibilidade” na segunda-feira “com o Banco Central”.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,2% no segundo trimestre e 2,5% nos seis primeiros meses do ano. A atividade econômica está 3% acima do nível anterior à pandemia de covid-19.

Guedes fez essas declarações durante evento organizado pelo Instituto Brasil 30Unido em São Paulo e destacou ainda que a economia brasileira continuará gerando emprego e renda.

O ministro também criticou as previsões em sentido contrário, dizendo que se baseavam no “velho modelo”, enquanto o governo do presidente Jair Bolsonaro substituiu o antigo modelo intervencionista do Estado.

Guedes também revisou sua planejada reforma do Imposto de Renda para manter o subsídio de R$ 600 (US$ 115,4) do Auxílio Brasil como um recurso constante para os brasileiros empobrecidos. A ideia também foi incluída no projeto de lei do Orçamento de 2023 apresentado pelo Palácio do Planalto ao Congresso.

“Como você vai defender que somos um país muito importante, que temos que tirar o subsídio? Aí você diz: ‘mete a mão no bolso, paga 3% de imposto’. E eles respondem: ‘Não quero. Você não pode. Esta é uma atitude moralmente incorreta. Perdemos credibilidade, força, respeito da população se não pagarmos imposto sobre lucros e dividendos”, ressaltou Guedes.

Segundo o ministro, somente uma reforma tributária pode tornar permanente o reajuste do Auxílio Brasil. Ele disse que o eventual decreto de um estado de calamidade por causa da guerra prolongada na Ucrânia seria uma ideia, mas essa opção seria temporária e não seria uma boa alternativa.

 

 

Fonte: O Petróleo