O balanço da SCPAR Porto de São Francisco do Sul mostra que no ano de 2018 os custos com salários e ordenados dos funcionários diretos – das operações portuárias, meio ambiente e segurança – totalizaram R$ 20,3 milhões, dos quais R$ 2,4 milhões se referem a benefícios. Somados aos R$ 642 mil recebidos pelos funcionários administrativos, diretorias e conselhos, o valor total com salários e ordenados pagos no ano passado chega a R$ 21 milhões. O valor representa 40% da receita líquida do porto apurada: R$ 50,2 milhões.
O lucro do Porto de São Francisco do Sul foi mínimo no ano passado: apenas R$ 809 mil. O que significa 1,7% da receita. Historicamente, o superávit do porto era de R$ 11 milhões.
As explicações para o desempenho ruim são variadas e constam da publicação do balanço publicado pela SCPar, gestora do negócio do governo do Estado. 1. na condição de sociedade de economia mista – e não mais autarquia –, o porto teve de recolher R$ 6,4 milhões em tributos (PIS/Cofins; imposto de renda; CCSl); 2. teve despesas de R$ 5 milhões com o conserto emergencial do corredor de exportação; 3. por conta do estrago nestes equipamentos deixou de movimentar 1 milhão de toneladas no ano passado, com repercussão negativa sobre a receita.
Perspectivas boas
A administração enxerga perspectivas boas para 2019 e 2020. O próprio corredor de exportação, já restabelecido há alguns meses, pode garantir R$ 4,5 milhões ao caixa, ainda neste ano. E R$ 9,1 milhões, no mínimo, no ano que vem, podendo, então, somar até R$ 17 milhões. O projetado reajuste linear de tarifas portuárias deverá incrementar a receita em R$ 6 milhões em 2020.
Investimentos
O porto anuncia investimentos na aquisição de novos shiploaders, aumentando a capacidade de carregamento de mercadorias, das atuais 7 milhões de toneladas para 11 milhões de toneladas. Também fará construção de armazém e aplicará recursos para derrocagem de lage nos berços 101 e 102. O porto dispõe de R$ 109 milhões em caixa.
Fonte: NSC Total
