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Flavia Lopes é a 1ª presidente do CAP Santos

Pela primeira vez, uma mulher assumiu a presidência do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos. Na reunião do colegiado, a diretora do Departamento de Gestão de Contratos da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, do Ministério da Infraestrutura, a advogada Flavia Morais Lopes Takafashi, tomou posse do cargo.

Especialista em Regulação de Transportes Aquaviários, Flavia substituiu o advogado Rossano Reolon. Entre os temas que devem ser destaque em sua gestão, estão o modelo de concessão do canal de navegação, contratações de dragagem e a definição de áreas para licitação.

“São temas sempre voltados para melhorar a competitividade do Porto de Santos”, destacou a executiva, que iniciou carreira no setor em 2014, na Superintendência de Outorgas na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). No início deste ano, passou a fazer parte da pasta de Infraestrutura.

“O CAP do Porto de Santos sempre foi muito ativo. E estar como representante do Ministério da Infraestrutura é uma grande oportunidade de contribuir com esse momento em que o próprio Porto de Santos vem, com melhoria de gestão, um fortalecimento na gestão, com medidas para atrair investimentos. Eu vejo com muito entusiasmo a possibilidade de colaborar com os debates”, afirmou.

Na primeira reunião de Flavia à frente do CAP, que aconteceu na sede da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), em Santos, foram debatidos temas como a homologação de calados (maior profundidade que pode ser alcançada pela embarcação quando navegando) do Porto de Santos, que conta com novos limites nos berços de atracação, e o projeto da ponte que ligará as duas margens do cais santista.

A possibilidade de transferir a análise dos limites do calado máximo para a Autoridade Portuária, de modo a agilizar sua aprovação, foi debatido no encontro. Nele, representantes de operadores portuários relataram a reunião do mês passado, no Rio de janeiro com representantes da Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil.

A ligação seca entre as margens do Porto de Santos também estava em pauta na reunião do CAP. Os conselheiros debateram as contribuições e manifestações da comunidade na audiência pública sobre o projeto, que atualmente está em fase de licenciamento ambiental.

O CAP já se posicionou contra o empreendimento, por considerar, assim como a Codesp, que a ponte poderá inviabiliza a expansão do Porto e impactar a navegação no canal.

Fonte: A Tribuna

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