Exportação de grãos pelo Arco Norte deve atingir 35 mi de t
O escoamento de grãos, sobretudo soja e milho, pelo Arco Norte deve atingir 35 milhões de toneladas até o final o ano, de acordo com previsão do Movimento Pró-Logística, que reúne entidades federativas e associações agropecuárias.
Se confirmada a previsão, o total de grãos enviado ao mercado internacional por meio de terminais de portos do Arco Norte este ano representará um crescimento de 400% ante as 7,2 milhões de toneladas registradas em 2009.
O Arco Norte compreende portos e estações de transbordo nos estados de Rondônia, Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Sergipe e Bahia e são considerados fundamentais para o escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste e desses Estados.
De acordo com o anuário estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), de 2019, a participação no escoamento da soja e do milho para exportação pelo sistema dobrou em oito anos, saindo de 14% do total, em 2010, para 28%, em 2018.
“O Arco Norte reduz o número de caminhões em direção aos portos das regiões Sul e Sudeste, diminuindo riscos de acidentes nas estradas”, explica, em nota, Edeon Vaz Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-logística. Segundo Ferreira, o setor tem defendido a ampliação da capacidade de transporte de cargas pelo Arco Norte a fim de reduzir custos com frete.
O sistema é formado pelos portos de Itacoatiara (AM), Santarém e Vila do Conde (PA), Santana (AP), Itaqui (MA), Aracajú (SE), Salvador e Ilhéus (BA) e compreende uma região entre o paralelo 16 e a linha do Equador. Segundo a Antaq, os Estados localizados dentro do Arco Norte respondem por cerca de 52% da produção brasileira de soja e milho (103,7 milhões de toneladas).
Fonte: Portal BDO