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Exportação à Jordânia precisará passar por Easy Trade

A partir de 1º de março de 2023, todos os processos de exportação do Brasil para a Jordânia serão realizados dentro do Easy Trade, plataforma digital da Câmara de Comércio Árabe Brasileira. O anúncio foi feito pelo diretor de Tecnologia da entidade, Marcos Bulgarelli, no evento Transformação Digital – A nova era 5.0 no comércio internacional, que ocorreu no auditório da Câmara Árabe, em São Paulo, com transmissão pela internet.

As vantagens de utilizar o Easy Trade nas exportações, segundo Bulgarelli, são mais segurança, agilidade e menor custo dos processos. Não há necessidade de envio físico dos documentos e de outras burocracias. “Gera uma redução de US$ 150 por processo e reduz o tempo de envio”, disse o diretor.

No Easy Trade, todos os agentes do processo de exportação estão conectados dentro da plataforma, desde o exportador, certificador halal, órgãos reguladores, autoridades brasileiras, operadores logísticos, autoridades e alfândegas árabes até o importador.

O processo garante a credibilidade e a autenticidade de toda a documentação envolvida e elimina a utilização do papel, por meio da integração com empresas, entidades certificadoras e órgãos governamentais brasileiros e árabes, tornando o processo mais econômico, prático, ágil, seguro, transparente e sustentável.

Em um futuro próximo, a blockchain da Câmara Árabe pretende integrar os 22 países árabes, bancos brasileiros e árabes, órgãos reguladores brasileiros e árabes, e entidades de classe.

Outro destaque do evento foi a palestra sobre Integração e digitalização da Aduana brasileira, em que o gerente do Portal Único de Comércio Exterior e coordenador-geral de Facilitação do Comércio da Secretária de Comércio Exterior (Secex), Tiago Barbosa, trouxe informações sobre o Portal Único Siscomex, programa do governo brasileiro criado em 2014 para ser a principal ferramenta de desburocratização do comércio exterior. Segundo Barbosa, a redução de burocracia nos processos pode reduzir em cerca de 14% os custos operacionais do comércio exterior.

De 2014 a 2020, se observou uma redução no custo do tempo de comércio e no prazo de entrega dos produtos, tanto na importação quanto na exportação. A licença de importação, por exemplo, passou de 20 dias para quatro dias para obter. O certificado fitossanitário, que levava sete dias para ficar pronto, agora leva apenas 24 horas. E o certificado sanitário, que antes levava três dias para sair, agora sai em 15 minutos. Processos de inteligência artificial como o escaneamento de contêineres também vêm facilitando os processos de importação e exportação.

Fonte: Agência Anba

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