Estudo da KPMG aponta otimismo no setor de infraestrutura
Para 33% dos empresários, faturamento das empresas que lideram o setor deve aumentar entre 10 e 25% este ano. A KPMG realizou uma pesquisa no último mês de junho que apontou que para 33% dos empresários de infraestrutura do Brasil o faturamento das empresas que lideram o setor deve aumentar entre 10 e 25% este ano. Segundo o estudo, outros 33% dos entrevistados acreditam que as receitas das organizações devem ficar próximas ao resultado obtido no ano anterior.
Essas são algumas das conclusões da Pesquisa Nacional Sobre o Impacto da Covid-19 nos Negócios, que avalia as perspectivas do mercado setorial durante a pandemia. O estudo deste ano foi realizado junto a empresários de diferentes setores: agronegócio (6%), consumo e varejo (18%), energia e recursos naturais (12%), governo (4%), saúde e ciências da vida (2%), mercados industriais (11%), infraestrutura (8%), organizações não-governamentais (2%), serviços (9%), setor financeiro (19%) e tecnologia, mídia e telecomunicações (9%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi de 65,93% no Sudeste, 18,68% no Sul, 9,89% no Centro Oeste, 4,4% no Nordeste e 1,1% no Norte.
De acordo com os dados computados pelo levantamento, para 50% dos entrevistados o faturamento das empresas do setor cresceu nos meses de abril e maio deste ano, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Já para 16% deles, no entanto, o nível de receitas obtidas permaneceu o mesmo nos dois meses, enquanto 33% apontam para uma redução de 10 a 30% somente no mês de abril.
“Os impactos da pandemia atingiram, inevitavelmente, praticamente todos os setores da economia. Apesar dos desafios, a pesquisa mostra que o setor de infraestrutura conseguiu sobreviver bem à crise e que as expectativas para o ano seguinte tendem a ser ainda mais otimistas”, analisa o sócio líder do setor de Infraestrutura da KPMG no Brasil, Eduardo Vargas Rêdes.
Com relação à previsão de faturamento para 2021, 50% dos empresários do setor acreditam que haverá um aumento de 10 a 25%. Para outros 33% deles as receitas das organizações devem crescer até 10%, enquanto 16% apontam para uma elevação de mais de 25% no rendimento esperada para o próximo ano.
Segundo o sócio líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, André Coutinho, os dados refletem os impactos da Covid-19 em diversos setores brasileiros. “Alguns deles registraram queda significativa no faturamento, mas outros estão se destacando. De forma geral, as empresas estão demonstrando resiliência para superar os impactos da pandemia nos negócios. Apesar dos efeitos negativos, há uma boa parcela de empresas atentas ao mercado para, dentro do possível, mitigarem riscos e buscarem novos negócios”, afirma.
Fonte: Tecnologistica