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Entidade russa traz sua experiência em navios autônomos para a Navalshore

A Rússia realizou seus primeiros testes de navegação autônoma em navios em condições comerciais reais no ano passado, sob a coordenação do Conselho da Associação da Indústria Marinet. No entanto, as tecnologias empregadas para a automatização dessas embarcações tiveram um custo considerado alto. Foi o que informou o chairman da Marinet, Alexander Pinsky, na abertura da palestra sobre Navegação Autônoma realizada nesta quarta-feira (17), no segundo dia da Navalshore 2022.

De acordo com Pinsky, mesmo que visem melhorar a segurança e reduzir os gastos operacionais dos navios, principalmente com equipe e abastecimento a bordo, “é um custo elevado para que a navegação autônoma de um navio se torne uma realidade mais acessível; a tecnologia tem de ser barata”. Qualquer navio tradicional pode ser adaptado com esse tipo de inovação, independentemente da idade e do porte da embarcação.

O desenvolvimento da navegação autônoma é uma das principais iniciativas da Organização Marítima Internacional (IMO). “Todos os nossos navios trabalham em ambiente internacional, atuando da mesma maneira e com a mesma responsabilidade em relação aos tradicionais”, afirmou Pinsky.

O “Projeto de Teste de Navegação Autônoma e Remota (ARNTP)” é implementado como parte do roteiro “Marinet” da Iniciativa Tecnológica Nacional, com o apoio do Ministério da Indústria e Comércio da Federação Russa e com o envolvimento do Ministério dos Transportes da Rússia Federação e Registro Marítimo Russo de Navegação.

Conforme o Conselho da Associação da Indústria Marinet, a estratégia do projeto foi estabelecer, a partir de janeiro de 2021, todas as condições técnicas e legais para a operação de navios de superfície autônomos marítimos (MASS, na sigla em inglês), por companhias de navegação sob a bandeira russa e em qualquer outro país que esteja pronto para seguir sua abordagem.

 

 

Fonte: Portos e Navios

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