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Empresário aposta em qualidade para exportar pimenta brasileira para diversos países

De pequeno a grande negócio. Foi assim que Gustavo Aquino começou sua trajetória como empresário fazendo vidros decorativos de pimenta em conserva há 26 anos. Tudo era feito na cozinha dos pais, mas hoje ele possui uma fábrica de 1200 metros quadrados na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. A empresa cresceu, lançou novos produtos e já exporta para 11 países.

“Nós participamos bastante de feiras e rodadas de negócios em outros países. E esse é um trabalho muito importante que exige muita preparação. É fundamental você conhecer a cultura dos países, conhecer a gastronomia desses países e até como lidar com as diferentes etnias”, explica Gustavo.

Em 2018, 25 mil empresas brasileiras exportaram. E a maioria delas, 82%, são micro, pequenas ou médias empresas.

“Não é preciso ter porte para exportar, é importante que a empresa seja ciente de que há um mercado, há um nicho de exportação. Ela precisa se adaptar e se adequar para poder aproveitar essas oportunidades de mercado”, diz a Camila Paschoal, da Apex-Brasil.

Foi isso que o Gustavo fez. Ele se preparou durante três anos para levar a pimenta brasileira para o mercado internacional.

“Nós começamos a nos preparar no final de 2014 e a primeira exportação saiu no mês de abril de 2017”, revela Gustavo.

Para começar a exportar, o primeiro passo necessário foi a mudança de rótulo e identidade visual. Gustavo contratou uma consultoria para ajudá-lo no processo de exportação.

“Nós tivemos que padronizar, criar um padrão de cor para a gente criar uma identidade visual da família dos produtos”.

Ter um produto com a cara do Brasil também conta pontos. Entre as pequenas empresas cresceu a exportação de frutas, cafés especiais e especiarias, como a pimenta.

“Acho fundamental você levar aquilo que temos de melhor e de exclusivo. Primeiro que você elimina uma grande parte dos seus concorrentes, você vai concorrer basicamente com produtores do mercado interno, eliminando assim países que possam ter maior competitividade”, finaliza Gustavo.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

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