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Em 1 ano, consumo de GLP sobe 20% e MS articula importação

Mato Grosso do Sul, até o dia 14 de abril, teve aumento de 20% no consumo de gás GLP, em relação ao mesmo período no ano passado, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Com a desaceleração da economia do petróleo e a queda de produção nas refinarias, o governo de Mato Grosso do Sul articula junto com o governo federal importar o produto da Bolívia.

Mato Grosso do Sul é um dos estados inseridos na linha de fronteira entre o Brasil e a Bolívia. O diálogo tem sido feito pela Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e o Ministério de Minas e Energia.

Conforme divulgou a Semagro, metade do consumo interno do Brasil de gás GLP, 300 mil toneladas, terá que vir da Bolívia. Ainda que não tenha determinação de quarentena a nível federal e as medidas variem de estado para estado, as pessoas têm ficado mais em casa. Entre isolamento social e regime de trabalho home office, o consumo de gasolina no país caiu quase 50% neste período.

Com isso, pontua a Semagro, as refinarias estão diminuindo a produção também do GLP.

“Para se ter ideia estamos falando de importar praticamente metade do consumo interno, em torno de 300 mil toneladas de GLP. A Bolívia é um potencial fornecedor a partir de maio, pois por questões internas não está fazendo exportações até 30 de abril”, comentou o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro.

Nesta semana o Petróleo dos Estados Unidos, aliado do Brasil na economia da commoditie, foi negociado em valor negativo pela primeira vez na história. Os barris das revendedoras norte-americanas acumulam-se e há inclusive descarte em meio à falta de demanda do produto. A Agência Internacional de Energia avalia que este será o pior ano da história para a economia do pretróleo.

Além da queda dos produtos derivados, com destaque para o combustível, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) também decidiu reduzir apenas 10% da oferta, o que prejudica os países americanos, incluindo Brasil, que já anunciou redução de 200 mil barris.

Fonte: Campo Grande News

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