O termo prevê o pagamento de R$ 250 milhões à União pela nova área, o que elevará a capacidade de escoamento da Eldorado Brasil, em Santos, para 2,5 milhões de toneladas por ano. A companhia foi a vencedora do leilão realizado pela Agência Nacional de Transportes Aquáticos (Antaq) no último dia 28 de agosto.
Arrematado por 25 anos, o espaço será destinado a um novo armazém de celulose, na beira do cais e com berço de atracação dedicado, com conexão à malha ferroviária, permitindo a chegada de trens com celulose até a zona portuária. A Eldorado Brasil projeta investir cerca de R$ 250 milhões para adequar e modernizar a área, que deve ficar totalmente concluída até o começo de 2023.
O presidente da Eldorado Brasil, Aguinaldo Gomes Ramos Filho, diz que a melhora das condições logísticas está ligada aos planos da companhia de lançar uma segunda linha de produção de celulose. “A Eldorado segue confiante em suas perspectivas de crescimento pelos próximos anos. Como temos no mercado externo a maior concentração dos nossos clientes, a eficiência logística é um dos principais pilares do nosso negócio. As novas instalações que vamos construir aqui no Porto de Santos vão permitir que a empresa praticamente dobre sua capacidade de operação, tornando nossa logística mais eficiente, rápida e competitiva.”
Atualmente, a empresa conta com uma fábrica em Três Lagoas (MS), com capacidade para produzir mais de 1,8 milhão de t por ano. Os fardos de celulose produzidos pela Eldorado Brasil chegam pela malha rodoviária ao terminal Eldorado Rishis, em Santos.
Com a nova operação, a conexão ferroviária e rodoviária permitirá que tanto os caminhões quanto os trens a serviço da companhia estacionarão já próximos ao berço, facilitando o processo logístico.
O diretor Comercial, de Logística e de Relações com Investidores da Eldorado Brasil, Rodrigo Libaber, explica que com essa área será possível maximizar a competitividade logística. “As novas instalações que vamos construir no porto vão permitir que a gente praticamente dobre a nossa capacidade de operação”, diz.