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Dólar impede recuperação de vendas de carro importado

A previsão feita em janeiro de aumento de 20% nas vendas de carros importados por marcas sem fábricas no País, tendo como base a melhora da economia, já está sendo revista para possível queda nos negócios em razão da disparada do dólar.

A previsão era de vender 42 mil veículos, mas hoje a Abeifa não tem projeção. A entidade previa a abertura de 60 concessionárias este ano, mas o futuro ainda é incerto.

O setor já teve 850 revendas em 2011, quando foram vendidos 199 mil veículos importados, e hoje tem 419. O fechamento de lojas se intensificou com a aprovação, em 2012, do programa Inovar-Auto, que impôs alta de 30 pontos porcentuais no IPI de carros feitos fora do Mercosul, que varia de 7% a 25%.

Desde então, executivos da Abeifa fazem peregrinações a Brasília para discutir a redução do Imposto de Importação, de 35%, mas, segundo José Luiz Gandini, presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos (Abeifa), não há respostas nem mesmo do governo Bolsonaro, que tem agenda liberal e prometia reduzir a alíquota para 20%.

Situação atual

No primeiro bimestre, foram vendidos 5.075 carros importados. O número é 2,1% superior ao de igual período de 2019 mas, se a valorização cambial permanecer como está, logo a comparação será negativa. Além do II, o carro importado paga outras taxas superiores às do nacional.

Fonte: Estadão Conteúdo

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