DNIT monitora rios interceptados pelas obras da BR-285/RS/SC
A influência das obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC, na qualidade dos recursos hídricos, é monitorada a cada três meses pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Conforme o Plano Básico Ambiental do empreendimento, o objetivo principal é detectar, com a devida antecedência, eventuais impactos da construção e obter os subsídios necessários ao efetivo controle ambiental. Em outubro, em Timbé do Sul (SC), equipes da gestão ambiental coletaram as amostras referentes à 13ª campanha.
O monitoramento ocorre em oito pontos dos rios Rocinha e Seco, ambos diretamente interceptados pela rodovia. As amostras são recolhidas na superfície, sendo em seguida hermeticamente fechadas, etiquetadas e mantidas em caixas térmicas até serem enviadas ao laboratório para realização das análises. Alguns parâmetros já são verificados em campo com o uso de uma sonda Aquaread AP 800, que mede temperatura, oxigênio dissolvido, condutividade, pH e turbidez.
Os impactos que podem ocorrer sobre os recursos hídricos estão relacionados com o tipo de atividade desenvolvida. Os parâmetros levam em conta possíveis fontes de contaminação, como vazamentos de óleos e graxas das máquinas, tratamento inadequado de esgoto e geração de sedimentos ocasionada pela erosão.
Vale salientar que, na implantação da rodovia, é prevista uma série de medidas preventivas, incluindo ações para proteger os solos descobertos, reter sedimentos, drenar as águas pluviais e repor a vegetação suprimida.
Até a campanha anterior, realizada em julho deste ano, não foram identificadas alterações decorrentes da obra e os valores se mantiveram no limite permitido para a Classe 2 da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 357/05, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento.
Fonte: DNIT