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Distrito Industrial de Rio Grande terá nova operação

A Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul está desde o inicio do ano apostando no conceito porto-indústria em que a aproximação do Distrito Industrial com o Porto é inevitável e essencial para o desenvolvimento econômico. Representantes da Serra Morena e H&J Trade se reuniram com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Irigaray, para discutir a compra de quatro novos lotes e ampliar, assim, a área de operações logísticas no comércio de madeira, com a instalação de picadores e espaço para armazenar toras e cavacos.

“O Governo do Estado está unido pela industrialização. Precisamos atrair novos projetos e por isso, trazemos o conceito de porto-indústria que é a aproximação de duas áreas que fisicamente eram muito próximas, mas gerenciadas de forma muito distante”, afirmou o superintendente dos Portos, Fernando Estima. O Distrito Industrial possui cerca de 2,5 mil hectares disponíveis para novos projetos e são administrados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo do RS.

“Quando assumimos a gestão entendemos junto ao Governador que as pastas precisam trabalhar de forma unida e estivemos já por diversas vezes com o secretário Ruy Irigaray para darmos celeridade e qualidade na apresentação do distrito aos investidores”, complementa Estima. Como medida de unidade das pastas, o escritório que ficava no DIRG já está funcionando na sede da Superintendência dos Portos possibilitando que investidores conheçam o Porto do Rio Grande e também a área retroportuária disponível.

O projeto

Segundo, o diretor da Serra Morena, Mário Lopes, foi realizado um carregamento teste em Rio Grande, a partir do Porto Novo, muito bem aceito pelo mercado europeu e asiático. Após, foram feitas viagens via Imbituba, que também agradou ao mercado. Contudo, pela qualidade da madeira disponível no Estado e certificada pelos parâmetros internacionais optou-se pela operação em Rio Grande.

Serão, segundo Lopes, cerca de 100 mil m² em quatro lotes que estão sendo adquiridos. A primeira fase do projeto deve gerar até 50 empregos diretos, com um investimento de R$ 12 milhões. “Já estamos com equipamentos e o secretário se mostrou muito disposto na tramitação burocrática para a finalização do processo da área. Nossa expectativa é que comece o mais breve possível”, afirma ele.

Na reunião, em Porto Alegre, o secretário Irigaray pediu ao diretor do Departamento de Ações e Programas Especiais, Lucídio Ávila, agilidade no processo de elaboração dos documentos necessários à instalação das empresas e afirmou “temos um compromisso com a desburocratização do estado e vamos eliminar os gargalos para os investimentos”, afirmou. “Importante destacar que nossos esforços já começam a se mostrar realidade. A cada comitiva que chega a Rio Grande ou contato que fazemos durante viagens, o Superintendente apresenta o porto e o Distrito. É nosso compromisso essa aproximação e parabenizamos aos investidores que estão apostando em nosso complexo”, conclui o superintendente dos Portos, Fernando Estima.

Fonte: Portos do Rio Grande do Sul

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