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Crise na China pode afetar empresas de Sorocaba

Com a epidemia de coronavírus, que já causou mais de 1.100 mortes na China e coloca o mundo em alerta, indústrias sorocabanas podem sentir o reflexo e sofrer com a falta de componentes. A análise foi feita pelo o economista e professor da Universidade de Sorocaba (Uniso), Renato Vaz Garcia, durante o Jornal da Cruzeiro, da Cruzeiro FM 92.3. A China foi responsável por aproximadamente 35% do total de importações que chegaram a Sorocaba no ano passado, mostrando-se grande parceira das multinacionais que ocupam a cidade. O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) informou que ainda não foi informado por nenhuma empresa local sobre a falta de insumos e componentes.

Em decorrência da epidemia e como consequência um freio nas exportações chinesas, algumas empresas brasileiras já anunciaram que concederão férias coletivas aos funcionários. Exemplos dessa situação são a Samsung, em Campinas, e a base da Flextronics de Jaguariúna. As duas são fabricantes de celulares e a importação de materiais chineses está suspensa. “A Flex, por exemplo, tem sede em Sorocaba e muitas outras multinacionais instaladas na cidade também importam do país asiático, o que coloca em risco a manutenção das produções”, disse ontem o economista.

Fonte: Cruzeiro do Sul

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