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Crise de abastecimento de diesel na Argentina se agrava na Capital e no Interior do País

A cada dia que passa, a situação na Argentina piora para os milhares de caminhoneiros que estão enfrentando uma gravíssima escassez de diesel, uma situação com poucas chances de ser resolvida no curto prazo. Segundo levantamento, 26% dos profissionais esperam mais de meio dia para  conseguir abastecer. O quadro é ainda pior no interior do país, mas se agravou também em Buenos Aires.

A escassez de diesel já é generalizada. O Mapa de Abastecimento elaborado por técnicos da Federação Argentina de Entidades Empresariais de Transporte de Carga (FADEEAC) foi  atualizado no domingo (5), e mostra que já existem 19 províncias com problemas de abastecimento, 14 delas em estado crítico. O foco da carência continua a concentrar-se no Norte, mas se estende a outras províncias com intensidade diferente. Essa situação ocorre em um quadro de plena safra para o campo e maior uso de combustível nas economias regionais.

Com exceção das províncias de hidrocarbonetos da Patagônia, o resto dos distritos têm dificuldades de acesso ao combustível. Segundo o levantamento, as 14 províncias com muito baixo ou nenhum fornecimento de diesel nos postos são Buenos Aires, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Entre Ríos, Corrientes, Misiones, Santa Fe, Córdoba, Santiago del Estero, Tucumán, Salta, Jujuy, Formosa, San Juan e Mendoza. O quadro está ficando mais complicado a cada dia. A produção agrícola e industrial, que já sofre com atrasos, será ainda mais afetada se a situação atual não for revertida.

Há apenas dois dias esse mesmo quadro que agora mostra 14 províncias em estado crítico de abastecimento, tinha menos seis nessa situação. O que a informação mostra é que algumas províncias que tinham problemas, mas não eram muito graves, agora se tornaram críticas. Oito províncias argentinas têm pouca ou nenhuma oferta de diesel nos postos de combustíveis. As localidades com escassez de combustível no país são: Jujuy, Salta, Formosa, Tucumán, Misiones, Corrientes, Entre Ríos e Santa Fé, cidades que ficam mais ao norte do país.

Em Chaco, Santiago del Estero, Córdoba, San Juan, Mendoza, Buenos Aires e CABA, a oferta era de apenas 20 litros por caminhão.  Em Catamarca, La Rioja e San Luis, cada caminhoneiro pode comprar até 50 litros. Já os caminhoneiros de La Pampa conseguem comprar ate 100 litros por unidade. A escassez já dura mais de dois meses, e agravou-se mais agora.  O problema e causado pela falta de divisas e pela dificuldade de avançar rapidamente nas políticas e falta de credibilidade do governo de Alberto Fernandes.

 

 

 

Fonte: Petro Notícias

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