Compagas apresenta nova tecnologia para construção de rede de gás natural
Uma tecnologia que torna mais segura e econômica a construção de uma rede de gás natural foi apresentada na última semana em um evento promovido pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas) em parceria com a Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR). Trata-se do sistema de tubos multicamadas para uso em instalações a gás natural. Engenheiros, projetistas e empresários da construção civil participaram das palestras técnicas. “É uma tecnologia recente, que reduz tempo e custos de obra, já bastante utilizada em outros Estados, como São Paulo, e que vem ganhando espaço no Paraná por apresentar uma série de vantagens”, explica Alexandre Gonçalves, engenheiro da Compagas.
Ao invés do cobre, os tubos multicamadas são produzidos em polietileno reticulado, conhecido como PEX, e alumínio e podem ser usados para condução de água quente e fria, gás natural e gás liquefeito de petróleo (GLP). Por ser mais leve e flexível – o que facilita e reduz gastos com seu transporte e armazenamento – o material necessita de um número menor de conexões, resultando em uma maior produtividade durante a instalação. Os tubos multicamadas ainda são mais resistentes à corrosão do que os materiais tradicionais. “É também um método construtivo mais limpo, que evita desperdícios, já que os tubos são fornecidos em rolos e é possível cortá-los de acordo com a necessidade de cada obra. Outro ponto bem importante diz respeito à segurança – a instalação não utiliza chama, já que dispensa solda, e os tubos apresentam menor riscos de vazamentos”, revela o engenheiro.
O sistema multicamadas pode ser aplicado tanto para áreas internas quanto externas – muitos tubos, inclusive, já contam com proteção ultravioleta. A instalação de gás natural via sistema multicamadas é regida pelas normas técnicas ABNT NBR 15526 e sua fabricação pelas ISO 17484-1, ISO 18225 e ABNT NBR 16544. “O objetivo principal da apresentação desta tecnologia para o segmento da construção civil paranaense consiste na possibilidade de redução dos custos de obras, da maior segurança e na aproximação dos potenciais consumidores e fornecedores do sistema existente no mercado”, finaliza.
Fonte: TN Petróleo