A soja tem se destacado nas exportações do agronegócio e o milho vai lento. Segundo o boletim logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o volume das exportações de milho em junho de 2021 é o resultado do atraso na “safrinha” e da quebra na produção de milho motivada por adversidades climáticas ocorridas em alguns estados produtores importantes. Particularmente para o Mato Grosso, os volumes de exportação mensais estão bem abaixo dos registrados em 2020, mas existem previsões de que os embarques do cereal em julho vão aumentar substancialmente.
Mesmo assim os valores acumulados no Brasil obtiveram aumento em relação ao mesmo período de 2020 e no estado do Mato Grosso a realidade não poderia ser diferente. O volume acumulado de janeiro a junho de 2021 foi de 1,9 milhões de toneladas, acima dos 1,6 milhões registrados no mesmo período, mas, também, com declínio acentuado no decorrer dos quatro meses iniciais desse ano.
A soja tem se destacado nas exportações do agronegócio no primeiro semestre deste ano. Mesmo assim, de janeiro a junho, as vendas externas da oleaginosa totalizam 57,6 milhões de toneladas, volume inferior a quantidade exportada em igual período de 2020.
No estado do Mato Grosso a exportação nesse mesmo período, também registrou um volume menor que o apontado no ano passado, 18,9 milhões de toneladas em 2021 contra 19,1 milhões de 2020.
Com a consolidação da safra recorde durante a temporada 2020/2021, as exportações brasileiras também devem alcançar patamares recordes durante este ciclo. Apesar do atraso da colheita e do baixo volume exportado nos primeiros meses do ano, o Brasil já superou seus recordes. As exportações brasileiras de soja devem atingir 86,3 milhões de toneladas em 2021.
Fonte: Agrolink
