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Com economia diversificada e sistema de governo estável, República Dominicana é bom destino para investimentos

Representantes do governo da República Dominicana estiveram na Fiesp, a fim de apresentar o ambiente de negócios do país, que vem se configurando como um hub de acesso a mercados na Europa, na América do Norte e no resto da América Latina.

Com localização geográfica estratégia, economia diversificada, sistema de governo estável, crescimento estável e inflação controlada, a República Dominicana vem se tornando o principal destino de investimento no Caribe. Sozinho, o país capta mais da metade dos investimentos estrangeiros diretos da região. Entre 2010 e 2018, a República Dominicana recebeu US$ 22.338.7 milhões de investimentos estrangeiros, sendo 18% aplicados em turismo. Apenas no ano passado, mais de 18 milhões de turistas visitaram o país caribenho.

Números indicados por organizações internacionais atestam a boa fase da República Dominicana. Relatório divulgado pela Economic Comission for Latin America and the Caribbean (ECLAC), em agosto de 2018, projetou um crescimento de 5,4% para 2019, o maior de toda a região. No ano anterior, o país havia registrado um crescimento de 4,6%, atribuído pelas autoridades ao dinamismo de sua economia, sua indústria e suas relações comerciais.

“Apesar de sermos uma ilha pequena, nossa economia não depende apenas de um setor produtivo, e temos acordo de livre comércio com os principais países do mundo, incluindo um acordo de última geração com os Estados Unidos”, disse o vice-ministro de Assuntos Econômicos e Cooperação Internacional da República Dominicana, Hugo Rivera.

Além de ser um seguro para fazer negócios, há mais de vinte anos a República Dominicana goza de uma zona franca, que reúne mais 74 parques industriais fornecedores de serviços e infraestrutura de qualidade internacional, gera 171.886 mil empregos diretos e mais de 200 mil vagas de trabalho indiretas e concentra quase US$ 4.9 bilhões de investimentos provenientes da União Europeia e países como Canadá, Reino Unido, Alemanha e China.

“Olhamos muito pouco para a América Central e para o Caribe”, observou Roberto Aluísio Paranhos, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp (Derex). “Não podemos deixar de olhar para essa oportunidade de investir na República Dominicana e acessar os mercados vizinhos”, acrescentou.

A Cervejaria AmBev fez um investimento inicial de US$ 100 milhões na República Dominicana, em 2005, e desde lá vem registrando um crescimento exponencial. Em 2012, a empresa adquiriu controle da Cervejaria Nacional Dominicana, atualmente investindo em uma nova linha de cerveja e em um novo centro de distribuição, e para 2020 pretende reativar sua própria indústria de garrafas de vidro.

“Temos a marca de bens de consumo favorita da República Dominicana, geramos mais de 60 mil empregos em toda a cadeia. Nossa companhia na Cervejaria Nacional Dominicana representa aproximadamente 2% do PIB, arrecada mais de US$ 15 milhões em impostos por ano, o que representa 5% da arrecadação total do país, e pretendemos investir mais US$ 200 milhões nos próximos anos”, revelou Ricardo Gonçalves Melo, vice-presidente de Relações Corporativas da AMBEV.

Em 2018, autoridades do Brasil e da República Dominicana participaram de uma reunião histórica na qual foram negociadas visitas e discutidas tratativas de acordos entre os dois países, e que resultou na supressão do visto para brasileiros e dominicanos interessados em visitar as duas nações. A República Dominicana faz votos de que uma nova reunião entre os países aconteça muito em breve a fim de concluir a discussões sobre investimentos entre os dois países.

Fonte: FIESP

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