Codesp passa a se chamar Autoridade Portuária de Santos
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), criada na década de 80, passou a chamarse Autoridade Portuária de Santos S.A.. A oficialização ocorreu com a alteração do estatuto social da empresa, em assembleia geral extraordinária realizada no último dia 19. A nova denominação da empresa foi anunciada no Fórum Porto & Mar.
O programa de debates e entrevistas é transmitido ao vivo, às segundasfeiras, a partir das 15h, na página do Grupo Tribuna no Facebook, no endereço www.facebook.com/grupo.tribuna (https://www.facebook.com/grupo.tribuna/). Em outubro, a Codesp anunciou sua nova logomarca e a criação do nome fantasia Santos Port Authority. De acordo com a empresa, a evolução da identidade visual retrata os novos valores da companhia, com foco em eficiência, transparência e competitividade.
Trata-se de uma tentativa de desvincular o Porto de Santos de uma imagem de corrupção, diante da prisão de executivos e até de um ex-presidente, em 2018. Mas, na prática, autoridades, funcionários e executivos do cais santista ainda se referem à Autoridade Portuária como Codesp em eventos públicos. Para a empresa, mudar a denominação é uma forma de destacar os princípios de ética, transparência, governança da Autoridade Portuária. Segundo a estatal que administra o Porto de Santos, o nome Codesp, com quase 40 anos de tradição, apesar de bastante consolidado na região, não é conhecido fora da Baixada Santista.
“A iniciativa é parte de um abrangente processo de reposicionamento estratégico da empresa”, destacou o diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos, Casemiro Tércio Carvalho. A denominação Autoridade Portuária de Santos, agora aprovada, se destina exclusivamente a documentos oficiais.
O nome fantasia Santos Port Authority, registrado e lançado em outubro, se aplica aos demais usos. Isto porque, segundo a estatal, ele se alinha ao padrão mundial de comunicação observado nos grandes portos, prática comumente utilizada mesmo em países de língua não inglesa.
Fonte: A Tribuna