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Brasil pode depender cada vez mais de exportações para a China

As exportações brasileiras estão cada vez mais dependentes do apetite do comprador chinês. De 2001 até o ano passado, a participação chinesa nas vendas do Brasil saltou de 1,9% para 28,5%. Com a crise global desencadeada pelo novo coronavírus, essa fatia subiu para 33,8% no primeiro semestre de 2020. Os dados são do Ministério da Economia, compilados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV.

O aumento da dependência da China está associado ao forte crescimento econômico do país asiático nas últimas décadas, de acordo com especialistas. Além de tal motivo, contribui para esse cenário a queda recente da demanda por parte de outras nações afetadas pela pandemia.

Soma-se também fato de o Brasil ainda manter uma forte especialização na produção de matérias-primas – mas uma estrutura pouco competitiva na indústria, limitando os itens da nossa pauta de exportações. Em 2001, quando recebia menos de 2% das exportações do Brasil, a China era o sexto maior importador do mundo. Ano passado, foi o segundo, atrás só dos EUA, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC).

 

 

Fonte: Estadão

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