Brasil é o principal agente no mercado mundial de nióbio
O nióbio é o mineral considerado estratégico para a transição energética por ser utilizado para melhorar os resultados das ligas metálicas, aumentando a eficiência energética destas combinações. O Brasil é, atualmente, o maior produtor mundial do metal, com aproximadamente 89% do mercado global, segundo o Serviço Geológico Americano (UGSG). Neste novo texto da série sobre os minerais estratégicos, o Ministério de Minas e Energia (MME) apresenta mais detalhes sobre o nióbio e a importância desse elemento para a economia brasileira.
Concentrada principalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rondônia e Amazônia, a reserva brasileira de nióbio é de 16 milhões de toneladas, de acordo com o Anuário Mineral Brasileiro (AMB). Retirado dos minerais Pirocloro e da Columbita-Tantalita, o nióbio é um metal não ferroso utilizado para aprimorar ligas metálicas na indústria automobilística, em obras de infraestrutura, usinas de energia (térmica, hidroelétrica, eólica), em baterias de carros elétricos, entre outros.
Em 2022, a produção brasileira de nióbio arrecadou mais de R$ 137 milhões, sendo o primeiro produtor mundial do elemento. O Brasil tem uma cadeia de beneficiamento do metal, por isso, consegue exportar e usar internamente os subprodutos da extração. De acordo com informações do setor privado, essa cadeia de extração e beneficiamento do nióbio gera mais de 7 mil empregos diretos no país.
Estimativas do Plano Nacional de Mineração 2050 projetam uma produção de 171,7 mil toneladas de nióbio em 2050, alavancando ainda mais a economia nacional. Essas projeções, para o MME, reforçam a importância da mineração para o desenvolvimento do país e impulsionamento das regiões onde está inserida.