Oil & Gas

Brasil da início à privatização da Eletrobras de US$ 7,4 bilhões

empresa estatal brasileira Eletrobras lançou o que pode ser um dos maiores negócios de ações do país já registrados e levou à privatização da empresa de energia.

A Centrais Elétricas Brasileiras SA, como a empresa sediada no Rio de Janeiro é formalmente conhecida, e o banco de desenvolvimento do Brasil BNDES estão oferecendo um total de 697.476.856 ações, de acordo com um documento divulgado na sexta-feira. Se o lote excedente for totalmente vendido, poderá adicionar até 104.621.528 ações ao negócio.

A venda pode arrecadar cerca de R$ 35 bilhões (US$ 7,4 bilhões) com base no fechamento das ações na quinta-feira. Isso a tornaria a segunda maior já registrada no Brasil, atrás apenas da oferta de US$ 70 bilhões em ações da Petrobras em 2010, mostram dados da Bloomberg.

A participação do governo na concessionária deve cair para menos de 50% do capital votante após a oferta, que deve ser precificada em 9 de junho, de acordo com o documento.

O presidente Jair Bolsonaro prometeu alienar ativos estatais desde sua eleição de 2018, mas o ritmo lento da agenda de privatizações levou à saída de funcionários-chave nos últimos anos, incluindo o czar das privatizações Salim Mattar e o chefe da Eletrobras. O Brasil revelou planos para privatizar a empresa em 2017, sob o então presidente Michel Temer.

Um grupo de investidores sinalizou interesse antecipado em arrecadar cerca de 13 bilhões de reais em ações, disseram pessoas familiarizadas com o assunto citando conversas entre bancos e potenciais compradores antes do lançamento formal da oferta.

Os bancos que executam o negócio são Banco BTG Pactual SA, Bank of America Corp., Goldman Sachs Group Inc., Banco Itaú BBA SA, XP Investimentos SA, Banco Bradesco BBI SA, Caixa Econômica Federal, Citigroup Inc., Credit Suisse Group AG, JPMorgan Chase & Co., Morgan Stanley e Banco Safra SA.

Fonte: O Petróleo

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