Bento Albuquerque visita obras da nova ponte com o Paraguai e diz que Usina de Itaipu será chave para retomada da economia
A Itaipu Binacional terá papel fundamental no futuro do País e na retomada da economia nacional, após a pandemia da covid-19. A opinião é do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que participa de uma extensa agenda nesta semana em Foz do Iguaçu. Para Bento Albuquerque, o investimento da usina hidrelétrica em obras que deixam legado ao País, como a construção da Ponte da Integração Brasil-Paraguai e a ampliação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. Para ele, as duas obras também tem grande impacto na retomada da economia brasileira:
“Essas obras são fundamentais para a região onde a usina está localizada e representam uma das vocações de Itaipu desde que ela foi estabelecida, há 50 anos. Itaipu demonstra a sua importância nesse momento sem precedentes em que vivemos. Ela bateu o recorde de produtividade e tem gerado uma energia essencial para a nossa retomada. A usina está cumprindo o seu papel e isso nos dá otimismo para a volta da atividade econômica, que já vem acontecendo”.
Bento Albulquerque gostou do viu e elogiou o ritmo da construção da nova ponte entre o Brasil e o Paraguai. Ele esteve no local, há aproximadamente um ano e três meses no lançamento da pedra fundamental, quando tudo ainda era mato: “Fico muito feliz com a capacidade da nossa engenharia em tornar essa obra realidade. Isso é uma demonstração de boa gestão. Uma diretoria comprometida na atividade fim do seu negócio e de sua missão, que vai além de gerar energia limpa e renovável.”
As obras da Ponte da Integração atingiram 30% do cronograma na semana passada, quando foi concluído o primeiro ano do início dos trabalhos. A futura ponte internacional terá 760 metros de comprimento e será do tipo estaiada, com vão-livre de 470 metros. Contará com pista de 3,7 metros de largura em cada faixa, acostamento de 3 metros e calçada de 1,70 metro. Estão sendo investidos na construção, aproximadamente, R$ 460 milhões, considerando a estrutura, as desapropriações e a criação de uma perimetral no lado brasileiro.
Para o diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna, a visita do ministro é uma das mais importantes recebidas por ele, neste quase um ano e meio de gestão à frente da usina: “Vivemos um momento de transição da usina com as mudanças necessárias para 2023 e precisamos de um norte para planejar as ações. O encontro também melhora o alinhamento que temos com o governo federal, em termos de percepções e ações, e estabelece um laço maior com os diferentes órgãos do setor elétrico”.
Fonte: Petro notícias