Balança comercial tem superávit de US$ 0,882 bilhão na primeira semana de abril
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 0,882 bilhão e corrente de comércio de US$ 4,743 bilhões, na primeira semana de abril de 2020 – com três dias úteis -, como resultado de exportações no valor de US$ 2,813 bilhões e importações de US$ 1,931 bilhão. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6/4) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No ano, as exportações totalizam US$ 52,333 bilhões e as importações, US$ 45,889 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,444 bilhões e corrente de comércio de US$ 98,222 bilhões.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a primeira semana de abril de 2020 (US$ 937,54 milhões) com a de abril de 2019 (US$ 918,18 milhões), houve crescimento de 2,1%, em razão do aumento nas vendas em Agropecuária (+67,1%). Por outro lado, caíram as vendas na Indústria Extrativa (-14,3%) e de produtos da Indústria de Transformação (-14,7%).
O aumento nas exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nos seguintes produtos agropecuários: Soja (+ 80,2%); Café não torrado (+ 37,5%); Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (+ 38,4%); Especiarias (+ 96,0%) e Tabaco em bruto (+ 119,4%).
Nas importações, a média diária até a primeira semana de abril de 2020 (US$ 643,55 milhões), ficou 0,8% abaixo da média de abril do ano passado (US$ 648,98 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com Agropecuária ( -31,1%) e Indústria Extrativa ( -3,4%). Já em relação a produtos da Indústria de Transformação houve aumento de gastos (0,5%).
A queda das importações foi puxada, principalmente pela diminuição dos seguintes produtos: * Agropecuária – Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( -92,4%); Cacau em bruto ou torrado ( -100,0%); Cevada, não moída ( -100,0% ); Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados ( -19,3%) e Milho não moído, exceto milho doce (-60,3% ) * Indústria Extrativa – Gás natural, liquefeito ou não ( -68,4%); Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -15,6%); Minérios de cobre e seus concentrados ( -100,0%); Outros minerais em bruto ( -48,5%) e Minério de ferro e seus concentrados ( -100,0%).
Fonte: Ministério da Economia