Automóvel nacional deve ter metade das peças importadas
Segundo informações de um estudo feito pela Bright Consultoria, a participação de peças importadas nos carros brasileiros subiu de 20% em 2012 para 35% em média no ano passado, uma alta de 75% no período. Acredita-se que, quando entrar em vigor o calendário de itens de segurança obrigatórios, esse porcentual irá subir, isso a partir de 2020. Mesmo alguns componentes já comuns nos carros brasileiros ainda dependem das importações. O presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Flavio Sakai, ressalta que a condição tributária no País afugenta a produção local de vários componentes pois, sem escala suficiente, importar é mais barato.
Um dos indicadores da alta das importações é o saldo da balança comercial do setor de autopeças, que está negativo desde 2007, após quatro anos de superávit. Em 2018, o saldo ficou negativo em US$ 5,6 bilhões. Nos dois primeiros meses deste ano, está em US$ 625,8 milhões.
Fonte: Estadão Conteúdo