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Argentina teme que cota Hilton não seja cumprida pelos requisitos da UE

Após a cota de 29.500 toneladas de exportação de carne bovina da Argentina da chamada cota Hilton para a União Europeia ter sido concluída nos últimos anos, um procedimento sanitário que os produtores devem cumprir poderia colocar o negócio em risco novamente, se não for corrigido. Segundo especialistas do setor de pecuária e carne, o problema começou quando, em novembro passado, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) ordenou o recadastramento de estabelecimentos de pecuária que produzem cortes destinados à cota Hilton.

O acordo histórico entre a Comunidade Europeia (CE) e a Argentina estabelece que o gado da cota Hilton deve ser alimentado apenas com pasto, o que exclui os animais confinados que ganham os últimos quilos de peso com grãos. Nos últimos 15 anos, devido ao crescimento da engorda de animais e à suplementação de grãos na pecuária argentina, não houve obstáculos por parte das autoridades europeias, principalmente se havia algum estabelecimento de pecuária que usasse grãos de seu próprio campo.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint

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