Apoio à entrada do Brasil na OCDE é consistente, afirma secretário-executivo
O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Pacheco dos Guaranys, disse, durante sessão no Fórum Brasil de Investimentos (FIB) 2019, em São Paulo (SP), que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra um caminho para revisão das políticas públicas.
“Já estamos fazendo isso. Mais que dobramos os instrumentos necessários para fazer parte da organização. A sinalização de apoio ao Brasil tanto da OCDE quanto dos Estados Unidos e da Embaixada do Reino Unido é consistente”, afirmou Guaranys.
O diretor do departamento Econômico da OCDE, Luís Mello, moderador da sessão, disse que vê com muita satisfação a aproximação do Brasil com a organização. “Temos aprendido muito com as experiências brasileiras e esperamos que as evidências empíricas, os indicadores e as avaliações da OCDE continuem sendo úteis para o Brasil nesse momento em que a economia apresenta sinais de melhora e que o governo tem ações em áreas macroeconômicas para aumentar a competitividade e a produtividade da economia”, disse Mello.
Durante a sessão foram discutidos os principais desafios que o Brasil e outros países enfrentam para melhorar seu ambiente de negócios e o intercâmbio de boas práticas. O secretário-executivo ressaltou ainda a importância de avaliar e melhorar, cada vez mais, a qualidade dos gastos públicos no país e enfatizou ainda a importância de acabar com regulamentações ineficientes e de obstáculos desnecessários à concorrência nos mercados de bens e serviços, a fim de melhorar a competividade do Brasil no cenário internacional.
Guaranys citou a 71ª colocação do Brasil no Índice Global de Competividade do Fórum Econômico Mundial de 2018 em ranking formado por 141 países, chamando a atenção para a última posição ocupada pelo Brasil quando o tema é o ônus da regulamentação governamental (Burden of Government Regulation).
O evento contou também com a participação do subchefe da Secretaria de Governo da Casa Civil, Marcelo Barros, do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Rafael Cervone, do economista do Banco Mundial, Fabiano Colbano, do embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan, e do sócio da consultoria Mckinsey, Vicente Assis.
Fonte: Ministério da Economia