Jornal Multimodal

ANTAQ discute ações para fomentar a movimentação de cargas pelo Corredor Centro-Norte

Da videoconferência com o diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, participaram representantes de autoridade portuária, terminais privados, ferrovias, empresas exportadoras e governo de Estado.

Atendendo à solicitação da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Corredor Centro-Norte – Adecon, o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, Adalberto Tokarski, realizou na última quarta-feira (20) uma nova videoconferência com os principais atores daquele Corredor, reunindo representantes da autoridade e de terminais portuários, ferrovias, empresas exportadoras e governo de Estado, entre outros.

Na primeira videoconferência, realizada em 05 de maio, por dificuldades de conexão, nem todos os entes interessados puderam participar. Em razão disso, o diretor da ANTAQ iniciou os trabalhos, fazendo um breve relato dos assuntos tratados na reunião anterior, quando foram debatidas ações para identificar os gargalos existentes e fomentar o desenvolvimento do Corredor Centro-Norte, mesmo com as restrições geradas pela pandemia da Covid-19. Na oportunidade, Tokarski lembrou a atuação decisiva da Adecon para o desenvolvimento do corredor de exportações no Norte do país, tanto em relação à Ferrovia Norte-Sul quanto na criação do Terminal da Grãos do Porto do Itaqui, no Maranhão, pontuando que, atualmente, devido à Covid-19, aquela Agência tem o papel de atuar de forma consistente no seu fomento.

De acordo com o diretor da ANTAQ, mesmo com todos os entraves que estão ocorrendo, está demonstrado que a Adecon continua atuante e conta com amplo apoio do setor. Tokarski destacou a pujança da infraestrutura de transportes do Corredor Centro-Norte, que conta com as ferrovias Norte-Sul e Carajás. “O Maranhão, o Tocantins, parte do Mato Grosso, o Sul da Bahia e o Goiás possuem uma infraestrutura que pouquíssimos estados têm. Portanto, temos que buscar soluções para melhorar a utilização dessa infraestrutura”, disse, saudando as tratativas em andamento pela Adecon para contratação de um projeto que apontará alguns gargalos e suas possíveis soluções.

Durante a reunião, o gerente de Novos Negócios da empresa de soluções logísticas VLI/Vale, Eduardo Calleia Junger, pontuou sobre as melhorias que estão acontecendo na logística de grãos ao longo do corredor de exportação para atender a demanda crescente esperada para os próximos anos. “O Corredor é como uma ilha de prosperidade e a Adecon, junto com outras entidades, podem ser canais para viabilização das ampliações de negócios”, afirmou Junger.

O representante da VLI informou ainda que, por meio de um trabalho da Apamara (Agência de Desenvolvimento dos Produtores do Tocantins Araguaia), instituição parceira da Adecon, conseguiu que os governos mobilizassem as empreiteiras para solucionar as pontes na BR-158 que travam a movimentação tanto para São Luís (MA), como para Vila do Conde, no Pará. Junger também pontuou que com a consolidação no futuro dos portos de São Luís e de Alcântara haverá uma mudança no patamar das exportações da região e do país pelo Maranhão.

Outros participantes da reunião também contribuíram com informações. O gerente comercial de contas da Brado Logística, Eduardo Vaz, falou sobre as operações que a companhia passará a realizar a partir de abril/maio de 2021 no terminal ferroviário para contêineres, localizado em Imperatriz (MA), e que está em fase final de construção. Patrícia Dutra, superintendente de Portos da Companhia Suzano, salientou que os negócios da empresa não foram impactados pela Covid-19, porém, estão com dificuldades para cumprir o cronograma de investimentos devido à pandemia.

O secretário-executivo da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Tocantins (Seagro), Adenieux Rosa Santana, que representou o secretário da Pasta, César Halum, mencionou que o setor do agronegócio no Tocantins ainda não foi atingido pelo Covid-19, mas informou que já vêm ocorrendo casos de contágio dentro dos frigoríficos, o que preocupa.

Finalizando a reunião, o diretor da ANTAQ sugeriu que no próximo debate a Adecon convide representantes do Porto São Luís para falar sobre o andamento do porto. Tokarski também pediu a participação na próxima videoconferência de representantes do Porto de Alcântara para uma apresentação do projeto da construção daquela instalação portuária.

Participantes

Participaram das videoconferências: o presidente da EMAP, autoridade portuária do Porto do Itaqui, Ted Lago; Roberto Almeida, gerente Institucional da Vale; Eduardo Junger, gerente de Novos Negócios da VLI/Vale; Samir Keedi, consultor; Adenieux Santana, secretário-executivo da Seagro/TO; José Vitor Mamede, diretor de Infraestrutura do Centro das Indústrias do estado de São Paulo (Ciesp); Marcos Marinho, diretor da Interoceânica; Linésio Júnior, presidente da Praticagem da Amazônica; Bruna Antonini, vice-presidente da Andmap; Claudio Eidelchtein, presidente da Andamap; Rakel Murad, gerente de Relações Corporativos da Suzano; Felipe Oliveira, coordenador de Portos da Suzano; Lieberth Martins, da Brado Logística; Eduardo Vaz, gerente Comercial da Brado Logística; Larry John, sócio da Promare; Tibério Faria, gerente de Tráfego, da Sax Logística; Patrícia Dutra, superintendente de Portos da Suzano; Fernando Kunsk, gerente de Relações Institucionais da VLI; Aguinaldo Rodrigues, diretor-executivo na Área de Logística Internacional do Sindicomis Actc; Carla Pecora, legal manager na empresa ICTSI Rio Brasil 1; Raul Lamarca, analista de Comunicação da Emap; Roland Klein, presidente da Adecon; e Renato Guimarães, diretor da Adecon.

 

Fonte: ANTAQ

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