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ANP monitora suprimento de gás de cozinha em todo o Brasil

Com o objetivo de manter a funcionalidade sistêmica do abastecimento, a ANP monitora diariamente o suprimento de gás de cozinha (GLP) de fato realizado em cada um dos polos pela Petrobras e compara com a programação inicialmente estabelecida para as entregas.

O Brasil, em 27/04, apresentou um avanço no suprimento de 2% em relação ao inicialmente previsto para ser entregue nessa data e em comparação com as informações anteriormente encaminhadas, o que permite inferir uma evolução no suprimento de GLP e com importantes efeitos sobre o abastecimento.

Vale lembrar que há um equilíbrio dinâmico das entregas, sobretudo em polos que recebem produto importado e que eventuais defasagens e variações diárias são naturais e refletem o dinamismo operacional da logística de suprimento primário.

Esse indicador do monitoramento é um importante instrumento de avaliação do grau de suprimento de GLP, e que permite inferir uma substancial melhora no fornecimento de GLP nos polos de entregas da Petrobras.

Região Sudeste

O polo de Mauá (Recap), um dos principais polos de suprimento do país, que funciona como abastecedor de inúmeros fluxos logísticos de diversas outras regiões, apresentou um atraso de 0,8% de acordo com os dados consolidados até 27/04, indicando a manutenção de tendência de melhora no suprimento nesse polo, desde a retomada da operação do duto.

O Terminal de Santos vem operando com avanço nas entregas de 4,7%, representando uma significativa melhora do abastecimento de GLP, sobretudo, pela importância em termos de volume comercializado nesse polo.

São José dos Campos (Revap), outro importante polo em razão do volume comercializado e da relevância logística para o abastecimento nacional, vinha apresentando atrasos em suas entregas, porém, com os dados consolidados até 27/04 apresentou avanço nas entregas em 6,1%.

O polo de Paulínia (Replan), por sua vez, passou a operar com avanço de 0,1%, retomando também uma melhora no suprimento.

O polo de Betim (Regap) opera com atraso para 7%, em razão da redução das cargas da refinaria.

O polo de Duque de Caxias (Reduc) manteve sua performance de avanço na realização das entregas, apresentando avanço de 6,2% em relação ao inicialmente previsto. Esse polo assume importante papel no suprimento de diversas regiões, além de apresentar o maior volume de entregas realizadas em comparação com os demais polos.

O Terminal Aquaviário de Barra do Riacho apresentou um salto no avanço das entregas de 42,8%, em razão do recebimento de navio com carga importada. O Terminal de Macaé opera com atraso nas entregas em 3,7%.

Região Sul

O polo de Araucária (Repar) vem reduzindo substancialmente os atrasos das entregas e com os dados consolidados até 27/04 apresentou atraso de 4%.

O polo de Canoas (Refap) vem reduzindo o atraso de suas operações, apresentou atrasos nas entregas em 5% e o Terminal Terrestre de Itajaí, um avanço de 14,8%.

Região Nordeste

A principal fonte de suprimento, o Terminal de Suape, vem operando com avanço nas entregas em 2,9%.

São Francisco do Conde (RLAM) também opera com avanço nas entregas na magnitude de 4,6%. Os terminais de Itabuna e Jequié reduziram, respectivamente, seus atrasos para 6,1% e 1,1% em razão do recebimento de GLP através do poliduto, que também é responsável no transporte por outros derivados.

Região Norte

O Terminal Aquaviário de Belém, principal fonte de suprimento de GLP da região apresenta um atraso nas entregas em 3,2%.

O Terminal de Coari, por sua vez, apresenta um atraso de 9,8%, em razão de problemas com a programação das balsas das distribuidoras que realizam o transporte fluvial a partir desse polo.

O polo de Manaus (Reman) opera com avanço nas entregas na magnitude de 8,9% em relação aos dados consolidados até 26/04, sinalizando uma melhora no abastecimento.

Os dados de suprimento e distribuição de GLP estão sendo analisados detalhadamente e os pontos críticos são identificados e discutidos com os agentes de mercado, no sentido de encontrar soluções adequadas para a garantia do abastecimento.

A ANP continua monitorando o mercado, que vem mantendo um vetor de normalização do abastecimento.

Fonte: Agência ANP

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