Anfavea teme que empresas prefiram investir no México
O setor automotivo brasileiro, que defendia a renovação por mais três anos do sistema de cotas no comércio de veículos entre Brasil e México, disse, em nota, que o “temor não é em relação ao intercâmbio de produtos, mas quanto ao risco de que futuros investimentos das matrizes acabem indo para o México, em detrimento do Brasil – sobretudo de veículos de maior valor agregado”. O governo anunciou que passou a valer o livre comércio de veículos leves, sem a cobrança de tarifas ou limitação quantitativa, entre Brasil e México.
O fim do regime de cotas para veículos leves neste ano estava previsto em acordo firmado em 2015 pelos dois países. Desde ontem, também deixou de vigorar a lista de exceções, que previa regras de origem específicas para autopeças. O livre comércio para caminhões e ônibus ocorrerá somente em 2020.
Fonte:Agência Brasil