Agronegócio foi o segmento que mais investiu em energia solar em 2020
Aumento no faturamento das empresas do setor e elevação de custos com energia elétrica foram os principais fatores. No início deste ano, a Buriti Armazéns Gerais, empresa de comércio de cereais e de beneficiamento e armazenagem de grãos, localizada no município de Jataí, em Goiás, investiu R$ 1,6 milhão para adequar a sua planta de 4 mil m2 a um sistema de geração própria de energia solar fotovoltaica.
Desde então, o projeto com potência de 408kWp, que conta com 12 inversores solares Fronius e 1200 módulos instalados, já proporcionou uma economia de quase R$ 750 mil em gastos com energia elétrica. “Antes da instalação do sistema, gastávamos entre R$ 70 e R$ 119 mil mensais com a conta de luz, agora pagamos apenas o valor da demanda contratada, em torno de R$ 10 mil, conforme o período”, relata o gerente do empreendimento, Vinicius Ribeiro Araújo, calculando a economia média de R$ 75 mil por mês.
Segundo ele, o rápido retorno financeiro, em torno de quatro anos, aliado a uma fonte de geração sustentável, está permitindo reduzir drasticamente os custos da empresa, os quais poderão ser redirecionados para modernização e contratação de mão de obra, por exemplo.
Além disso, o sistema foi projetado para suprir 100% da energia consumida em horário de ponta. O excesso de produção está sendo rateado para duas residências, quatro fazendas, uma agrotécnica e uma academia de musculação, do mesmo proprietário, o que proporciona economia ainda maior para o grupo.
Assim como este projeto, os parceiros instaladores da Fronius do Brasil, empresa que há quase 30 anos fornece uma ampla gama de produtos voltados para a geração, armazenamento, distribuição e consumo de energia solar, têm, cada vez mais, implantado sistemas do gênero para empresas do agronegócio.
Alexandre Borin, gerente comercial da fabricante de inversores solares Fronius do Brasil, informa que este é o segmento de mercado que mais cresceu e investiu em energia solar fotovoltaica em 2020. “Devido ao aumento do faturamento das empresas ligadas à exportação e da elevação nos preços da energia elétrica, principalmente pós-pandemia, quando a Aneel autorizou os reajustes, observamos grande interesse do setor por geração renovável gerada de maneira própria, sem depender exclusivamente da distribuidora de energia”, ressalta.
Para Guilherme Souza, responsável técnico da M&F Solar Group, parceira da Fronius e responsável pela instalação do sistema fotovoltaico da Buriti, pelo fato de a empresa estar sediada no município de Jataí (GO), que é o maior produtor de milho do país e está entre os 10 maiores produtores de soja nacionais, a implantação de sistemas fotovoltaicos em empresas do agronegócio representa 80% dos seus clientes e tem sido crescente.
Ele ressalta ainda que há outros pontos que merecem destaque em projetos deste porte, que é tão característico do agro. “Além da possibilidade de reduzir despesas a curto, médio e longo prazo, a oportunidade de gerar a própria energia permite, tanto ao pequeno quanto ao grande empresário do ramo, ter disponível energia de qualidade”, explica. “E particularmente no projeto da Buriti Armazéns Gerais, a instalação de 12 inversores Fronius Eco-27.0-3, cada um responsável por gerar cerca de 8% de toda a energia, permitiu a descentralização e a otimização do sistema como um todo”, complementa.
Fonte: Assessoria