Agricultores exportam gengibre orgânico
O gengibre tem sido sinônimo de rentabilidade entre pequenos agricultores brasileiros. Com baixo custo de produção, o cultivo dura de oito a 10 meses desde o plantio até a colheita, que tem um trunfo: não precisa ser feita de imediato. Isso porque o gengibre é uma raiz tuberosa que pode ser mantida na terra por um período mesmo após atingir o ponto de maturação. Essa é uma das vantagens que permite ao agricultor aguardar um bom momento econômico para fazer a colheita e comercializá-lo.
Para turbinar o valor pago pelo alimento, o Espírito Santo, principal estado produtor do País, vem incentivando o cultivo orgânico. A certificação também tem sido demandada por compradores internacionais. A cultura é feita por famílias em propriedades que variam de três a 15 hectares. A área de produção do alimento tem crescido e a venda se concentra no mercado externo, que responde por mais de 90% do gengibre produzido no Espírito Santo.
Alguns dos principais mercados para o produto brasileiro estão na Europa, Estados Unidos e Japão, mas países árabes como Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita já estiveram entre os compradores.