Carga fracionada cresce 40% e exige planejamento das transportadoras, aponta Tragetta

Modelo viabiliza que diferentes empresas compartilhem o mesmo caminhão para transportar mercadorias com destinos variados em rotas otimizadas.
Segundo a Transvias, o mercado brasileiro de carga fracionada registrou um crescimento de 40% em 2024. Para a Tragetta, marca de transporte do Grupo FEMSA no Brasil, esse movimento reflete a crescente demanda por soluções logísticas mais ágeis e eficientes, especialmente para o varejo.
Nesse modelo, diferentes empresas compartilham o mesmo caminhão para transportar mercadorias com destinos variados em rotas otimizadas, permitindo economia e flexibilidade para volumes menores. Para a diretora Comercial da Tragetta, AliceAna Paiva, a carga fracionada não é só transporte, é uma estratégia que transforma a logística em vantagem competitiva.
“A carga fracionada conecta múltiplos pedidos em rotas inteligentes, garantindo que entregas menores sejam realizadas com a mesma quantidade, cuidado e eficiência de uma carga consolidada”, disse. “No varejo, isso significa reduzir custos, acelerar prazos e ter controle total sobre cada etapa do processo.”
CUSTOS DO MERCADO DE CARGA FRACIONADA
Um levantamento do DECOPE/NTC&Logística apontou que o Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Fracionada (INCTF) acumulou alta de 4,19% entre outubro de 2024 e novembro de 2025. A variação é influenciada por fatores externos, como ajustes salariais dos motoristas e alta de 0,5% no óleo diesel S-10 nos últimos 12 meses.
Nesse sentido, a Tragetta afirmou que, para assegurar uma experiência logística ágil e consistente, é necessário planejar rotas, monitorar os pedidos de forma constante e gerenciar cada etapa da operação com precisão.
Essas práticas permitem que as entregas sejam confiáveis e pontuais, principalmente em setores que exigem cuidado especial com os produtos. “Com experiência e a operação adequada, é possível atender às necessidades do mercado sem comprometer a qualidade”, afirmou a executiva.
Por isso, o foco da companhia é garantir que cada entrega seja segura, eficiente e previsível. “Assim, ajudamos empresas a fortalecer a confiança e competitividade em todo o território nacional”, destacou.
ROUBOS DE CARGAS
Em relação aos roubos de carga no terceiro trimestre de 2025, as fracionadas continuaram liderando o volume de prejuízos com 42,9%. O percentual, porém, representa queda de 9,9 pontos em relação ao mesmo período de 2024.
Os dados são do “Report nstech de Roubo de Cargas”, produzido pela nstech com base em informações das gerenciadoras de risco BRK, Buonny e Opentech.

Fonte: Mundo Logística




