Suzano testa veículo autônomo na movimentação de cargas no Portocel, em Aracruz (ES)
A solução é resultado de uma parceria entre a Suzano, Lume Robotics e VIX Logística; Portocel passa a contar com a iniciativa inédita no segmento portuário, segundo a companhia.
A Suzano iniciou testes de operação com veículo autônomo em Portocel, terminal multicargas e multimodal localizado em Aracruz (ES). Segundo a companhia, a iniciativa é inédita no setor portuário e está alinhada à estratégia do Portocel de aprimorar continuamente as operações.
A tecnologia utilizada nos veículos autônomos foi desenvolvida em parceria com a Lume Robotics, startup capixaba, e a VIX Logística. “Com esse projeto, estamos reafirmando nosso propósito de ir além e fazer sempre o melhor, buscando nos posicionar como um hub de inovação no setor portuário”, destacou o Gerente Executivo de Portocel, Alexandre Billot Mori.
“A Suzano já é reconhecida como uma das empresas mais inovadoras em todas as suas frentes de atuação, e isso inclui a logística portuária. A operação com veículos autônomos que vem sendo testada no Portocel é mais um passo nessa direção”, salientou Wellington Angelo Giacomin, diretor de Suprimentos da Suzano.
A Cenibra, acionista de Portocel, que exporta pelo terminal toda a sua produção de celulose, também vê a novidade com otimismo. “Portocel já é reconhecido por sua eficiência operacional e iniciativas como a operação com veículos autônomos contribui para fortalecer a posição de vanguarda que o nosso terminal portuário já ocupa”, destacou Adermo Costa, diretor Comercial e de Logística da empresa.
VEÍCULO AUTÔNOMO
O veículo autônomo é um transporte totalmente conduzido por sistema computacional. Na parceria que envolve o Portocel, a Lume Robotics e a Vix foram adaptados dois cavalos mecânicos de carretas que fazem o transporte interno de celulose, para os testes com o sistema automatizado, que está sendo feito de forma assistida, ou seja, com veículo tripulado.
De acordo com a companhia, um sistema de inteligência artificial interligado a câmeras e sensores é utilizado nesse processo, integrando diversos subsistemas, tais como: visão computacional, mapeamento, localização, planejamento de rotas, tomadas de decisão, planejamento de movimento, controle e central de operações.
Esses veículos farão a movimentação interna de carga de celulose, atendendo aos subprocessos de embarque de navio, descarga de barcaças e movimentações internas em pátio, armazém e cais. Eles serão acompanhados e monitorados da sala de controle, por operadores que designarão as missões a serem realizadas.
De acordo com a Suzano, o resultado esperado a partir dessa solução inclui mais segurança nas operações, padrão de trabalho mais tecnológico, fortalecimento da cultura de fomento à inovação de processos, serviços/produtos, negócio e gestão. Espera-se ainda o reforço da sustentabilidade ambiental, a partir de menor consumo de combustível por meio de uma operação padronizada.
Fonte: Mundo Logística