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Deputado do PT sugere que Brasil compre a TAP para salvar o Aeroporto do Galeão

Durante audiência pública da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, realizada na última quarta-feira (14), que tratou do tema “Planos e programas do Ministério do Turismo para 2023”, um deputado federal sugeriu uma ideia inusitada, que seria a compra da companhia aérea TAP Air Portugal pelo Governo Brasileiro.

A fala, dita pelo deputado Washington Quaquá (PT-RJ), membro da Comissão Executiva Nacional do PT, como vice-presidente nacional do partido, ocorreu após a Ministra do Turismo, Daniela Carneiro, apresentar os planos da Pasta sobre o setor aéreo brasileiro.

De acordo com Quaquá (PT-RJ), uma forma de estimular o turismo externo seria por meio da revitalização do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O parlamentar sugere a compra da empresa aérea estatal TAP Air Portugal pelo Brasil e uma parceria com Portugal.

Na sessão, o deputado convidou o embaixador português, bem como representantes da TAP no Brasil para firmarem uma parceria e a futura compra da companhia, assim, criando um hub de transporte aéreo no Rio de Janeiro. Segundo o deputado, essa seria uma das formas para resolver o “problema do Galeão”.

De forma simplificada, o objetivo da compra da TAP e da parceria do Brasil com Portugal, seria transformar o Galeão em base de voos para África, América Latina e Caribe, enquanto Lisboa se tornaria o entroncamento de conexões para Ásia, Europa e parte da África.

Além disso, o deputado ainda citou a visita da Ministra à Cuba, e lembrou o número de turistas que viajam para o Caribe, cerca de 60 milhões, que poderiam partir em voos com rotas para o Brasil, sobretudo para o Galeão.

Político condenado

O político petista ficou conhecido após usar veículos oficiais para impedir pousos na pista do aeroporto municipal de Maricá, no Rio de Janeiro, e causar um acidente aéreo fatal em 2013. Conforme noticiou o AEROIN, a fatalidade em questão aconteceu em outubro, quando um avião de pequeno porte caiu na Lagoa de Maricá, matando o instrutor de voo Adelmo Louzada de Souza e o seu aluno Carlos Alfredo Flores da Cunha.

Os ocupantes da aeronave teriam arremetido após ver que havia viaturas da Guarda Municipal ocupando a pista, ao final da manobra, o avião caiu na lagoa.

O ex-prefeito e hoje deputado federal, foi condenado pela justiça do Rio de Janeiro a 3 anos e 2 meses de prisão em regime aberto. Segundo a decisão, ainda em Primeira Instância, o político foi responsabilizado por fechar a pista e ter colaborado com um acidente aéreo.

 

 

 

Fonte: Aeroin

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