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Queda na atividade fabril da China aumenta incertezas no mercado de petróleo

A contração na atividade fabril da China, juntamente com o aumento da taxa de juros do Fed, aumenta a incerteza no mercado de petróleo. Especialistas analisam possíveis impactos futuros.

Em abril, a atividade fabril da China sofreu uma queda, como confirmado pelo índice privado de gerentes de compras da Caixin. Essa contração, a primeira desde o início do ano, indica que a recuperação econômica do país não está sendo tão suave quanto o esperado por muitos observadores.

Esse cenário, somado ao recente aumento da taxa de juros do Federal Reserve (Fed), contribuiu para uma queda significativa nos preços do petróleo nesta semana.

A atividade fabril caiu para 49,5 em abril, ante 50 em março, segundo dados divulgados pela Caixin e Bloomberg. Essa queda foi corroborada por números oficiais divulgados anteriormente, mostrando uma contração mensal ainda maior na atividade manufatureira.

Embora os números indiquem que o crescimento da China não está estagnado, a situação econômica global complicada tem contribuído para uma recuperação desigual. Enquanto setores como serviços, viagens e lazer apresentam crescimento, a manufatura enfrenta dificuldades devido ao crescimento moderado em outras partes do mundo.

Os preços do petróleo, já pressionados pela preocupação com a economia dos EUA, caíram ainda mais com a divulgação da última leitura do Caixin PMI. A queda nos preços também foi impulsionada pelo anúncio do Fed de outro aumento na taxa de juros, ainda que menor do que os anteriores.

Phil Flynn, analista do Price Futures Group, disse à Reuters que “O Fed entrando em modo de pausa deve ser muito favorável ao preço do petróleo”. No entanto, ainda existem incertezas no setor bancário, o que pode impactar o mercado de petróleo no futuro.

Diante desse cenário, as preocupações econômicas da China e a incerteza no mercado de petróleo devem ser acompanhadas de perto por investidores e especialistas, que buscam entender as implicações dessas mudanças na economia global.

 

 

Fonte: O Petróleo

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