Petrobras: Mero 1 e Sépia devem começar a produzir no 2º semestre
As plataformas de Mero 1 e Sépia, nos campos homônimos localizados na Bacia de Santos, devem entrar em produção no segundo semestre de 2021, de acordo com o diretor executivo de exploração e produção da companhia, Carlos Alberto Pereira de Oliveira.
Durante entrevista coletiva sobre os resultados operacionais de produção e vendas de 2020, o executivo explicou que a entrada em operação das unidades na segunda metade deste ano está de acordo com as metas de produção divulgadas pela estatal para este ano.
Além disso, o diretor esclareceu que eventuais paradas para manutenção das unidades da companhia também não devem impactar as metas de produção em 2021. A estatal teve que postergar a agenda de manutenções no ano passado, devido à pandemia de covid-19. “As paradas para manutenção não foram todas concluídas no ano passado, trouxemos algumas coisas para 2021, mas fizemos otimizações, então não temos nenhum impacto na produção”, disse Oliveira.
Exportações
As exportações de petróleo da Petrobras em 2021 devem continuar nos patamares observados em 2020, afirmou o diretor executivo de comercialização e logística da estatal, André Chiarini.
Em 2020 a estatal vendeu no exterior, em média, 713 mil barris diários, volume recorde e que representou alta de 33% em relação aos patamares de 2019. O crescimento nas exportações foi fruto principalmente do aumento da demanda global pelo petróleo com baixo teor de enxofre produzido no pré-sal, além da estratégia de comercialização adotada pela estatal para lidar com a redução da demanda interna em meio à crise causada pela pandemia de covid-19.
O diesel S10 tem menor teor de enxofre em relação ao diesel S-500.
O diretor-executivo explicou que a companhia ampliou nos últimos meses a oferta do combustível em terminais privados e passou a oferecê-lo em novos polos, como em São Caetano do Sul (SP) e Uberlândia (MG). O diesel S-10 representou, em média, 48% das vendas totais de diesel da estatal em 2020, de acordo com o relatório de produção anual publicado ontem (2). O combustível teve recorde de produção em 2020, com 121 milhões de barris.
Fonte: Valor