Os donos de indústrias de Catanduva (SP) estão enxergando 2020 com expectativa no aumento da produção de exportação, com isso, aumentar os empregos na cidade.
Em uma indústria de café da cidade, 80% da produção já atende o mercado externo. A empresa vende café solúvel e extrato de café para mais de 35 países, principalmente para o Japão. A expectativa, até o final de dezembro, é exportar 9,5 toneladas de mercadorias.
O volume vendido para fora do Brasil cresceu 12% nesse ano na empresa em comparação com o ano passado. O que tem favorecido ainda mais a exportação é a valorização do dólar.
“Isso deixa a gente mais competitivo, mas a empresa investe em tecnologia para oferecer produto de qualidade, garantia de segurança alimentar e com isso vender para o exterior”, afirma o gerente de operações Dorival Amatuzi.
Segundo o secretário de desenvolvimento da cidade, Fábio Rinaldo Manzano, o crescimento da exportação tem contribuído positivamente para o município.
“Nossa balança comercial de janeiro a outubro deste ano fechou em 145 milhões de dólares. Esse volume é muito significativo e tem um impacto positivo no município”, conta.
As exportações contribuíram para que o superávit chegasse a quase R$ 600 milhões em Catanduva neste ano. Na cidade, são mais de 20 empresas vendendo produtos para fora do país. O cenário econômico tem sido favorável para as empresas que estão prevendo investimentos para o ano que vem.
Com a valorização do dólar, uma indústria de cadernos, livros fiscais e materiais de escritório pretende comprar máquinas e aumentar a produção. Até 2021, a meta é exportar cinco vezes mais e vender 2,5 toneladas de produtos para os Estados Unidos e alguns países das Américas Central e Latina.
“Esperamos para 2022 um crescimento ainda maior porque nossos investimentos vão dar retorno”, afirma a diretora executiva Noemi Buoso.
Fonte: G1
