Primeiro leilão de ativos minerários tem participação da EPL
O Serviço Geológico do Brasil – CPRM concluiu a licitação do primeiro projeto de mineração feito dentro do Programa de Parceria de Investimento (PPI). A Empresa de Planejamento e Logística – EPL participou da elaboração do edital de exploração do Complexo Polimetálico de Palmeirópolis, no Tocantins.
A EPL esteve envolvida também no projeto inicial de escolha da empresa especializada para estudar o ativo minerário e propôs mudanças nas contratações feitas pela CPRM, o que tornou possível o leilão concluído hoje.
Com 6.050 hectares com potencial de extração de zinco, cobre, chumbo e ouro, a área foi arrematada pela empresa Perth Recursos Minerais Ltda., que ofereceu 1,71% do faturamento bruto à União.
A vencedora do leilão também pagará um bônus de R$15 milhões ao governo pela assinatura do contrato e deve investir cerca de R$250 milhões no projeto, sendo R$ 12 milhões nos próximos três anos. O empreendimento ainda tem o potencial para gerar aproximadamente 2,5 mil empregos.
Parceria futura – O diretor-presidente da EPL, Arthur Lima, acompanhou o leilão na sede da CPRM, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Arthur apresentou ao diretor-presidente Esteves Colnago uma proposta de parceria entre as duas empresas para a estruturação de projetos minerários.
O leilão do Complexo Polimetálico de Palmeirópolis foi primeiro da modalidade a ser realizado no Brasil. A CPRM informou que detém cerca de 300 direitos minerários divididos em 29 blocos a serem ofertados à iniciativa privada. Quatro ativos já estão qualificados no PPI. São eles: Carvão Candiota (RS), Fosfato de Miriri (PE/PB), Cobre de Bom Jardim (GO) e Caulim do Rio Capim (PA).
Fonte: EPL